O Índice de Preços no Consumidor geral de Junho de 2006 registou um aumento de 0,43% em relação a Maio de 2006, atingindo o nível de 108,62, devido principalmente à subida de preços dos índices das secções produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, e transportes, parcialmente compensado pela descida de preço do índice da secção comunicações, informam os Serviços de Estatística e Censos. Em relação a Maio, os aumentos mais significativos de índices ocorreram nas secções produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+1,65%), transportes (+0,99%), e recreação e cultura (+0,52%), em consequência do aumento de preços dos legumes frescos verificados após a ocorrência de intensas chuvas e do tufão, bem como dos acréscimos de preços: da gasolina causado pela subida do preço do petróleo no mercado internacional, e das excursões turísticas ao exterior durante o período que antecedeu as férias de Verão. Por seu turno, os índices das secções comunicações e habitação e combustíveis diminuíram 3,12% e 0,13%, respectivamente, devido à redução dos preços das chamadas internacionais e do gás de petróleo liquefeito. O IPC geral de Junho de 2006 registou uma subida de 5,71% em relação ao mês homólogo de 2005. No primeiro semestre do corrente ano, o IPC geral acresceu 5,80%, em relação a igual período de 2005. A variação do índice médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, aumentou 5,54%. O IPC geral do 2º trimestre de 2006 registou uma subida de 6,11% quando comparado com o trimestre homólogo de 2005. Os acréscimos mais significativos de preços ocorreram nas secções habitação e combustíveis (+13,71%), e educação (+9,31%). Os índices do IPC(A) e do IPC(B) de Junho de 2006 foram de 109,66 e 108,32, porém quando os comparamos com Maio de 2006, registaram-se variações de +0,51% e de +0,37%, respectivamente. Desde Janeiro do corrente ano que se publica o IPC calculado com base no novo período de Jul./2004 a Jun./2005. O IPC geral permite conhecer como a variação de preços influência a totalidade da população de Macau. O IPC(A) reflecte a evolução de preços para 49% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 3.000 e 9.999 Patacas e o IPC(B) representa o mesmo indicador para 31% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 10.000 e 19.999 Patacas.