O Secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam disse hoje (7 de Julho) que a par do desenvolvimento económico acelerado, surgem novos conflitos entre a oferta e procura dos recursos humanos, bem como novas exigências quanto à quantidade e qualidade dos mesmos. Governo, empresas e empregados precisam de reajustar mentalidades para enfrentar a nova situação e os novos desafios. No uso da palavra na conferência sobre novos desafios da gestão dos recursos humanos de Macau, Francis Tam confessou que a economia de Macau está atravessar uma nova fase de desenvolvimento, e por isso a gestão dos recursos humanos enfrenta certamente novos desafios. Adiantou que face à insuficiência ou inadequação dos recursos humanos de Macau, o governo esforça-se, primeiro, em aproveitar da melhor forma os recursos humanos locais, e a importação de trabalhadores e técnicos só é autorizada sob a premissa de garantir a oportunidade e direitos de emprego dos residentes locais e tendo em consideração a realidade do desenvolvimento económico, a oferta e procura no mercado dos recursos humanos, no sentido de complementar a insuficiência destes em Macau. Frisou que a importação de recursos humanos é uma das medidas do governo para resolver a falta dos mesmos no mercado local, mas não é a única. Explicou ainda que elevar a qualidade dos recursos humanos locais através da formação para depois utilizá-los e aproveitá-los da melhor forma é a melhor via para resolver o problema dos recursos humanos. Adiantou que a concorrência no mundo moderno é afinal uma concorrência por quadros qualificados. Face às dificuldades nesta matéria, as empresas têm de reforçar e melhorar a sua gestão dos recursos humanos, formar e reservar quadros qualificados, pois só assim se consegue um desenvolvimento e progresso sustentável sob uma concorrência intensa.