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Suplemento ao Acordo CEPA beneficia desenvolvimento adequado diversificado da economia de Macau


O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, considera ter sido dado mais um passo na concretização e no aprofundamento do Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Continente Chinês e Macau (vulgo CEPA), que irá beneficiar o reajustamento da estrutura global da economia do território, levando ao desenvolvimento adequado da diversificação da economia local. O Suplemento III ao CEPA consiste em todo o procedimento das três áreas e criação de facilidades ao comércio de serviços, produtos e de investimento, alargamento do tipo de produtos, como a criação de condições para alargar o âmbito dos serviços e espaço de desenvolvimento dos sectores, Francis Tam falava hoje (29 de Junho) à imprensa após o Fórum para o Desenvolvimento da Cooperação Económica e Comercial entre a China continental, Hong Kong e Macau, realizado em Hong Kong. O secretário acrescentou estar, por isso, optimista quanto às perspectivas de desenvolvimento dos diversos sectores no âmbito do CEPA. Relativamente à autorização formal do Conselho de Estado para que o posto fronteiriço do Parque Industrial Transfronteiriço Zhuhai-Macau (PIT) funcione 24 horas, o secretário referiu que o PIT encontra-se em processo de construção razoável e que a medida anunciada pelo Conselho de Estado é bastante benéfica para o desenvolvimento do Parque Industrial. Referiu que os Serviços de Alfândega do país vão adoptar um modelo de gestão muito especial, nomeadamente no que se refere à entrada de produtos no entreposto alfandegário de Zhuhai do PIT. Quanto à gestão do movimento de pessoas, adiantou que iria ser limitada e que só aqueles que têm negócios no PIT é que podem usufruir deste posto fronteiriço para entrar e sair do PIT do lado de Zhuhai. Francis Tam explicou que, como não se trata de um posto fronteiriço normal para movimento de pessoas, as autoridades têm já uma concepção preliminar que consiste na exigência do documento de viagem Macau-China e vice-versa, como poderão ainda, eventualmente, exigir a documentação relacionada com os negócios no PIT do lado de Macau. Quando interpelado sobre o impacto da abertura de serviços financeiros em reminnbis, o secretário disse que o Conselho de Estado está a estudar o assunto, cujas medidas concretas aguardam a sua aplicação. Acredita que a abertura deste tipo de serviços irá contribuir para a integração económica de Macau no grande mercado do país, e que terá enormes benefícios para o desenvolvimento da economia local, criando também mais facilidades para os sectores industrial, comercial e empresarial e claro para a população de Macau.