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CCAC encaminha o caso suspeito da prática dos crimes de burla e de falsificação de notação técnica para o MP


Dois funcionários do Centro UNESCO de Macau, auxiliados por três seguranças privados que trabalhavam por turnos neste Centro, terão falsificado centenas de registos de assiduidade e de trabalho extraordinário nos últimos três anos, com vista à obtenção de remunerações por meios fraudulentos. Sobre os cinco indivíduos recaem suspeitas da prática dos crimes de burla e de falsificação de notação técnica. Após as investigações efectuadas pelo Comissariado contra a Corrupção, o caso foi hoje (dia 14) encaminhado para o Ministério Público. Os factos ocorreram entre os anos 2003 e 2005. Suspeita-se que os referidos funcionários, de apelidos Lai e Leong, tenham solicitado aos três elementos de uma agência de segurança privada que prestavam serviço no Centro para que, através do “relógio de ponto”, falsificassem os registos de assiduidade e de trabalho extraordinário relativos àqueles. No caso da funcionária Leong, os registos de assiduidade alegadamente falsificados ultrapassam os 300. Por outro lado, os registos de trabalho extraordinário detectados, totalizando mais de 100, atestam períodos de trabalho extraordinário durante os quais os suspeitos nem sequer se encontravam em Macau. No decorrer da investigação os suspeitos confessaram a falsificação dos registos de assiduidade.