Tendo em consideração a evolução epidémica das regiões vizinhas, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) envida todos os esforços para efectuar bem os trabalhos de prevenção da pandemia, vários serviços competentes cooperam estreitamente para um rigoroso tratamento e controlo, procedendo à desinfecção completa das embalagens externas das mercadorias e produtos alimentares da cadeia de frio transportadas de regiões de alto risco para Macau, a fim de reduzir o risco de transmissão do novo tipo de coronavírus.
Vários serviços competentes, incluindo os Serviços de Alfândega (SA), o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM), a Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT), os Serviços de Saúde (SSM) apresentaram e lideraram uma visita in-loco, hoje (18 de Março), aos profissionais de comunicação social, sobre os respectivos trabalhos e medidas relativamente às mercadorias que entraram na fronteira através da ponte-cais e foram colocados no armazém de fornecedores, em especial, qual o processo de desinfecção e de prevenção epidémica.
Um representante dos SA afirmou que tendo em conta a recente situação epidémica inconsistente nas regiões vizinhas, e para articular eficazmente a estratégia de prevenção e controlo “prevenir casos importados e evitar o ressurgimento interno”, é necessário reforçar a fiscalização de medidas de prevenção epidémica de mercadorias importadas. À chegada das mercadorias a Macau, os funcionários das pontes-cais têm de desinfectar as embalagens externas de todas as mercadorias, de seguida colocam um autocolante que identifica que esta embalagem foi desinfectada, sendo que no autocolante constam informações como o carimbo da empresa de navios de carga, data de hora, e no manifesto de carga consta o respectivo registo de desinfecção. Simultaneamente, os SA também exigiram ao sector para realizarem o trabalho de desinfecção nas áreas com equipamentos de monitorização, por forma a facilitar a verificação dos registos, no futuro, e garantir uma fiscalização mais eficaz.
Os SA irão continuar a reforçar a inspecção e fiscalização das actividades de importação de mercadorias, combater as práticas comerciais ilegais de acordo com a lei, impedir as mercadorias que não são desinfectados de entrarem em Macau, e assim evitar que os resultados alcançados de prevenção e combate da epidemia sejam prejudicados. Além disso consideram ainda importante evitar a transmissão do vírus causado através da importação ilegal de mercadorias, o que pode trazer riscos de segurança para as disposições da prevenção epidémica do Governo da RAEM. Os SA apelam ao sector para cumprirem a lei e a manter uma autodisciplina na gestão das mercadorias importadas em conformidade com a legislação.
Em seguida, um representante do IAM afirmou que foram verificados resultados positivos em duas amostras de película plástica de embalagens após teste de ácido nucleico ao novo tipo de coronavírus, tendo sido activado de imediato o plano de contingência para o seu acompanhamento. Assim, os produtos em causa foram todos destruídos para impedir a entradas das respectivas mercadorias no mercado. De momento, o IAM procede à desinfecção das embalagens exteriores de alimentos refrigerados e frutas importadas, cobrindo em média uma quantidade de cerca de 100 mil caixas por semana. O número de amostragens sujeitas a análise já foi aumentado para cerca de 500 por dia. Até ao dia 15 de Março de 2022, foram recolhidas cerca de 17.800 amostras de produtos alimentares e do ambiente. Ao mesmo tempo, o IAM também reforça constantemente as vistorias ao aeroporto, pontes-cais, armazéns de refrigeração, estabelecimentos de processamento e venda a retalho de produtos alimentares da cadeia de frio, tendas e lojas de frutas, entre outros, com vista à prevenção epidémica na origem, realizada de forma cautelosa junto do sector, aquando da entrada de produtos alimentares da cadeia de frio.
Um representante da DSEDT referiu que relativamente às mercadorias importadas de Hong Kong, foi exigido, desde o início do corrente mês, a supermercados e sector de fornecedores para procederem à desinfecção das embalagens externas de mercadorias, depois de removida película plástica enrolada à volta dos paletes. Além disso, a DSEDT reuniu-se com fornecedores e sector de supermercados para exigir que, os respectivos empregados encarregues de tratar das mercadorias, realizem um teste de ácido nucleico a cada sete dias, de modo a proteger a saúde pessoal e reduzir o risco de transmissão da epidemia. Solicitou-se ao referido pessoal a conclusão do primeiro teste de ácido nucleico até 19 de Março.
Tendo em conta a medida dos SSM de integrar os trabalhadores, envolvidos no tratamento de mercadorias, de postos de levantamento de encomendas (recebidas por pessoas diferentes do destinatário) no “Plano de teste regular de ácido nucleico para os grupos de trabalho prioritários”, devendo estes realizar teste de ácido nucleico a cada sete dias. Recentemente, a DSEDT começou a contactar esses estabelecimentos e a recolher dados de identificação dos seus trabalhadores, no sentido de reforçar a fiscalização.
Uma representante dos SSM apelou aos cidadãos a usarem bem a máscara e as luvas descartáveis ao desembalarem as embalagens externas das encomendas. Quanto a algumas embalagens externas, tais como caixas de papelão, recomenda-se que as removam em lugar ao ar livre antes de levar os produtos para casa; se pretenderem remover em casa, recomenda-se que as esterilizem primeiro num ambiente com boa ventilação. Propõe-se que os cidadãos utilizem a lixívia com hipoclorito de sódio de concentração 5,25 por cento (diluída em água fria na proporção de 1:50) ou utilizem desinfectantes de álcool com concentração que varia entre os 70 a 80 por cento para pulverizar ou desinfectar cada superfície de produto ou de sua embalagem externa.
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