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Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos, Polícia Judiciária e seis concessionárias / subconcessionárias de jogo criam mecanismo para combater os websites de jogo ilegais

O chefe substituto do Departamento de Inspecção de Jogos da DICJ, Alexandre Alves Rodrigues, o chefe da 1.a Divisão de Inspecção da DICJ, Paulo Jorge Moreira Castelo Basaloco, a chefe da 2.ª Divisão de Inspecção da DICJ, Ieong Hoi Ian, o chefe do Departamento de Investigação de Crimes relacionados com o Jogo e Económicos da PJ, Sou Sio Keong, o chefe da Divisão de Investigação de Crimes Informáticos, Long Hon Wai, e entre outras chefias, estiveram presentes na reunião com 14 representantes das concessionárias / subconcessionárias.

Desde a liberalização do jogo, os criminosos têm vindo a aproveitar-se da popularidade do sector do jogo de Macau, para fingirem ser da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) ou das concessionárias / subconcessionárias de jogo de Macau na criação de websites de jogo ilegais, a fim de atrair jogadores e praticar burla, causando não só prejuízos patrimoniais aos turistas e aos residentes, mas também afecta negativamente a imagem da RAEM enquanto cidade turística. Para o efeito, a DICJ, em conjunto com a PJ, reuniu-se, recentemente (dia 23), com os representantes na área de tecnologias de informação das seis concessionárias / subconcessionárias, com vista a discutir as medidas de combate aos websites de jogo ilegais e criar mecanismos de acção conjunta.

Na reunião, o chefe substituto do Departamento de Inspecção de Jogos, Alexandre Alves Rodrigues, referiu que a DICJ dispõe de pessoal especializado que através de pesquisas periódicas na internet e das informações relativas às queixas e denúncias apresentadas pelos residentes, entrega regularmente informações recolhidas relativas a websites de jogo ilegais à PJ, para que os serviços responsáveis pela execução da lei acompanhem a situação e apresentem às respectivas entidades a proposta de remoção e bloqueio dos websites relacionados com o jogo ilegal, a fim de combater as actividades ilegais de jogo online.

O chefe do Departamento de Investigação de Crimes relacionados com o Jogo e Económicos da PJ, Sou Sio Keong, frisou que a partir de 2018, a PJ tomou a iniciativa de proceder à verificação e análise destes tipos de endereços web, exigindo às respectivas empresas de registo de nomes de domínios de rede do estrangeiro ou às empresas de armazenamento de servidores que adoptem medidas para bloquear e remover estes websites relacionados com o jogo ilegal em Macau. Entre os quais, 361 foram bloqueados em 2018, 177 em 2019, 275 em 2020, e 1352 em 2021, pelo que, durante os 4 anos, foram bloqueados no total 2165 websites de jogo falsos a falsificar a DICJ e as concessionárias / subconcessionárias de jogo, no sentido de reduzir o acesso do público aos websites ilegais e evitar que os residentes e turistas sejam enganados.

A DICJ, a PJ e o sector do jogo, através desta reunião de trabalho, empenharam-se, de forma eficaz, em conjunto entre as três partes para lidar nos trabalhos de bloqueio de websites de jogo ilegais falsificados, adoptando o modelo de funcionamento do mecanismo de acção conjunta de acordo com a “descoberta por iniciativa própria”, a “partilha de informações” e a “disposição conjunta” em relação aos websites de jogo ilegais. Além disso, está planeada a implementação do respectivo mecanismo no dia 1 de Abril de 2022, acreditando-se que sob o mecanismo de resposta e cooperação tripartida no que diz respeito à execução da lei, à supervisão e à disposição das concessionárias / subconcessionárias aos websites relacionados com o jogo ilegal, consegue-se reduzir eficazmente as oportunidades de burla aos residentes e aos turistas, a fim de garantir a segurança pública, mantendo a imagem da cidade, favorecendo o desenvolvimento saudável do sector do jogo de Macau.

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