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Ingerir de forma segura bolos de arroz


Com a aproximação da festividade do Barco de Dragão, e no sentido de assegurar a saúde dos consumidores, os Serviços de Saúde analisaram aleatoriamente 20 bolos de arroz à venda no mercado, tendo o resultado da análise revelado que, entre as amostras recolhidas, 2(10%) tiveram reacção positiva ao teste de borace. A Autoridade Sanitária acompanhou de imediato o caso e solicitou às lojas que cessassem o fabrico e a venda destes bolos de arroz. Nos procedimentos tradicionais de fabrico de bolos de arroz, o borace é utilizado como conservante e para intensificar o sabor dos mesmos. No entanto, como a ingestão excessiva de borace pode provocar, entre outras situações, perda de apetite, diarreia e vómitos, e os ensaios feitos em animais mostraram que o borace possui substâncias carcinogénicas, os Serviços de Saúde apelam aos cidadãos e ao respectivo sector de actividade que não usem borace no fabrico de bolos de arroz, sendo aconselhável a sua substituição por “Sodium Trimeraphosphate”. No fabrico, tratamento e conservação de bolos de arroz, além de se prestar atenção à segurança no uso de conservantes, deve-se cumprir as regras de segurança e higiene alimentares. Os consumidores devem adquirir bolos de arroz em estabelecimentos que lhes mereçam confiança e com alvará, não devendo comprá-los com embalagens inadequadas ou embalados com folhas muito verdes; após a compra, os bolos de arroz devem ser ingeridos o mais cedo possível. Caso necessitem de conservação, devem ser mantidos numa temperatura igual ou inferior a 4.o graus. Antes do consumo, estes bolos devem ser bem reaquecidos (geralmente, é necessário mantê-los em água fervida durante quinze minutos, permitindo-lhes atingir a temperatura de 75o C no interior). Dado que a sua composição tem elevada quantidade de colesterol, é altamente gordurosa e energética, não é adequado o seu consumo excessivo, especialmente, pelos idosos e doentes com doenças crónicas.



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