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IACM Avança Gradualmente Plano de Recolha Selectiva de Resíduos Domésticos junto dos Prédios


O presidente do Conselho de Administração do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), Lau Si Io, disse que esta entidade vai prosseguir com a promoção do plano de recolha selectiva de resíduos domésticos nos prédios que tem contribuido para uma maior participação da população e eficácia dos trabalhos. Em resposta à interpelação escrita da deputada Leong On Kei, sobre o acompanhamento do plano de recolha selectiva de resíduos, Lau Si Io diz que o IACM encomendou já um estudo, no ano passado, a uma universidade de Hong Kong (Baptist Univeristy) sobre a colocação de recipientes de recolha de lixo em todos os andares de um prédio, para que os habitantes possam deitar separadamente os resíduos recicláveis dos restantes. Segundo resultados do estudo, seis meses depois, com a facilidade de meios de recolha e os trabalhos da promoção, a percentagem de resíduos recolhidos passou de 4% a 12% e contou com a participação de cerca de 70% dos habitantes do edifício no plano. Com base nos factores de sistema de recolha aplicado durante o estudo, participação da entidade gestora de condomínios, condições das instalações para a colocação dos despositivo de recolha e consciência da protecção ambiental dos habitantes, o IACM vai promover ordenamente o plano de recolha selectiva de resíduos nos edifícios de Macau, que conta já com a adesão de mais de dez deles, os quais manifestaram já a disponibilidade para participar no projecto. Lao Si Lo refere que a inciativa conta até agora, desde o lançamento em 2000, com a participação de 267 entidades e associações e 61 pontos de recolha de resíduos para um total de 345 toneladas de papel inútil, 86.066 latas de alumínio e 36 toneladas plástico recolhidos. Quanto às acções de recolha de resíduos desenvolvidas pelo sector privado, a quantidade recolhida de resíduos recicláveis deve ultrapassar o número acima referido. O mesmo responsável lembra ainda que o IACM, além de promover também a recolha selectiva junto dos serviços públicos, cujo número ronda já, actualmente, uma centena , passou ele próprio a utilizar papel reciclado para produzir materiais de propraganda e até, mesmo, os sacos destinados à recolha dos resíduos. Lao Si Lo sublinha ainda que IACM vai continuar a sensibilizar para a necessidade de poupança de recursos a fim de que a recolha selectiva passe a fazer parte da vida da população.



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