Com vista a assegurar o abastecimento estável de carne fresca em Macau, o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) e a Matadouro de Macau, S.A. colaboraram na aplicação conjunta de uma série de medidas de prevenção de epidemia. Além de se exigir que seja administrada ao pessoal a inoculação da vacina contra a Covid-19, os trabalhadores da indústria de alimentos da cadeia de frio são obrigados a respeitar os requisitos do Governo RAEM, nomeadamente fazer, a cada 48 horas, teste de ácido nucleico, apresentar o código de Saúde e medir a temperatura corporal. Será ainda realizado o reforço constante dos trabalhos de limpeza e desinfecção no matadouro, bem como a elaboração de um plano de contingência para prevenção de epidemia. Em caso de ser detectado diagnóstico positivo de Covid-19, aplica-se, de imediato, o plano, exigindo aos trabalhadores do matadouro que se dividam em dois grupos, para cobrir o horário dos serviços, de modo a evitar provocar o isolamento de todos os trabalhadores após um trabalhador particular ter tido diagnóstico positivo de Covid-19, garantindo o normal funcionamento do Matadouro.
Com vista a observar os efeitos do plano, aumentando a capacidade de resposta dos serviços do Matadouro, o IAM e a Matadouro de Macau, S.A. colaboraram, ontem (dia 5), procedendo, em conjunto, a um teste de pressão ao fluxo de operação do matadouro numa situação em que seja reduzido a metade o número de trabalhadores, tendo sido obtido sucesso no processo de abate de suínos.
Divisão das horas de serviços em grupo dos técnicos: o essencial é assegurar o abastecimento de porcos vivos
No intuito de “Estar preparado para o perigo em tempos de paz”, o IAM e a Matadouro de Macau, S.A. elaboraram, em colaboração, o plano de prevenção de epidemia. Em simultâneo, a inspecção também é um processo importante para garantir a segurança alimentar de carnes frescas, de modo a que, caso seja aplicado o plano, o pessoal de inspecção do IAM também seja dividido em dois grupos, para executar, rigorosamente, o trabalho de inspecção no local.
Devido ao arranque do plano de prevenção de epidemia, os técnicos qualificados para a matança serão divididos em grupos, reduzindo para metade a mão-de-obra. Posto isto, é necessário prolongar o horário de abate de porcos vivos, já que o principal objectivo é assegurar o abastecimento estável de carne de porco fresca, enquanto os outros subprodutos, como sangue de porco, terão o seu abastecimento suspenso, e o abate de bovinos também irá sofrer de uma certa contenção.
A par disso, em caso de se detectar trabalhador do Matadouro com diagnóstico positivo de Covid-19 ou classificado como contacto próximo, é obrigatório que este tenha suspensa a sua operação. Irá proceder-se, de imediato, à limpeza e desinfecção do ambiente do Matadouro e recolha de amostras e só será realizada a reabertura quando não se encontrarem anomalias nos testes, o que implica que seja prejudicada a matança de porcos e vacas. O IAM irá envidar esforços no sentido da reabertura, o mais rapidamente possível, do Matadouro, a fim de diminuir o prejuízo para o abastecimento do mercado.
Carne fresca cobre 20% do mercado e abastecimento de carne congelada é suficiente
Actualmente, o mercado de consumo de carne de porco local é principalmente suprido por carne congelada, com a carne de porco fresca a contribuir com apenas cerca de 20 por cento. O abastecimento de carnes refrigeradas e congeladas em Macau é suficiente e, nesse sentido, o IAM irá, de forma constante, comunicar, estreitamente, com os respectivos Serviços do Interior da China, a Sociedadedo MercadoAbastecedorde MacauNam Yue e Nam Kwong, Lda. e a Matadouro de Macau, S.A., para alterar, em tempo adequado, as medidas, consoante as mudanças e a evolução da epidemia.
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