A associação dos chefes de portaria dos hotéis de Hong Kong, os solícitos concierges, a quem os hóspedes recorrem para pedir transporte, reservas de bilhetes, informações turísticas ou outro tipo de ajuda, escolheu Macau para efectuar uma reunião geral. A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) foi a cicerone dos visitantes que também passearam pelo Centro Histórico e ficaram a par das mais recentes novidades da indústria turística de Macau. Durante esta visita de dois dias a Macau, iniciada terça-feira, o chefe da delegação da Sociedade Chaves de Ouro de Hong Kong, Fred Lui, que preside ao organismo, confessou-se espantado com as mudanças que Macau está a viver e deixou alguns conselhos aos colegas da RAEM. “Com a abertura de novas infra-estruturas em Macau, o número de turistas empresariais vai aumentar, o que fará a elevar a exigência dos hóspedes. Por isso, os trabalhadores da linha da frente têm de se preparar”, adverte Fred Lui, em Macau à frente de uma delegação de mais de 40 chefes de portaria de Hong Kong. “Os concierges, além de precisarem de conhecer bem a realidade da indústria turística de Macau, também precisam de ter um conhecimento profundo do turismo das regiões vizinhas. Ao mesmo tempo, têm de ter contacto com clientes diferentes e perceber as suas preferências”, acrescentou o também chefe da portaria do hotel The Royal Garden de Kowloon, Hong Kong. Durante a estadia em Macau, a delegação reuniu com a DST, que actualizou os visitantes sobre os novos desenvolvimentos na indústria turística do território. Os concierges de Hong Kong, além do Centro Histórico, a Doca dos Pescadores e outras novas infra-estruturas de turismo da RAEM. No final do dia de terça-feira, a delegação realizou uma reunião geral, tendo depois participado num jantar de boas-vindas oferecido pela DST. A DST tem boas relações com a Sociedade Chaves de Ouro de Hong Kong, a quem envia regularmente informações e material promocional sobre o Turismo de Macau. A Sociedade Chaves de Ouro de Hong Kong é membro da União Internacional dos Clefs d’Or, que conta mais de 5000 membros oriundos de mais de três dezenas de países e territórios. O lema da associação é melhorar os serviços prestados pelos concierges e lutar para que esta profissão tenha o reconhecimento que merece.
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