Em resposta ao pedido de informação solicitado pela comunicação social sobre as menções à Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) feitas no “Relatório sobre Práticas de Direitos Humanos por País relativo ao ano de 2021”, publicado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos da América, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) esclarece o seguinte:
O "Relatório sobre Direitos Humanos” divulgado, anualmente, pelos EUA, ignora a realidade e está repleto de preconceitos, de acusações infundadas sobre a situação dos direitos humanos em Macau, interferindo grosseiramente nos assuntos da RAEM que são assuntos internos da China, por isso, a RAEM manifesta a sua firme oposição.
Nos vinte e dois anos desde o regresso de Macau à Pátria, o Governo Central e o da RAEM implementam firme, plena e correctamente os princípios «um país, dois sistemas» e «Macau governado pelas suas gentes» com alto grau de autonomia. A implementação do princípio «um país, dois sistemas» com características de Macau tem conquistado inúmeros sucessos bem visíveis na RAEM. A economia desenvolve-se rapidamente, a qualidade da vida da população continua a melhorar. Todos os cidadãos da RAEM gozam de amplos direitos e liberdades consagrados pela Constituição e Lei Básica, os seus sentimentos de realização, de felicidade e de segurança têm vindo a crescer continuadamente. Qualquer interferência de forças externas não consegue negar o progresso do desenvolvimento de Macau, no âmbito de direitos humanos. Os EUA devem encarar e reflectir nas suas próprias questões de direitos humanos, deixar de ter «dois pesos e duas medidas» no campo dos direitos humanos e parar de interferir nos assuntos da RAEM que são assuntos internos da China.