O Chefe do Executivo, Edmundo Ho, frisou hoje (dia 5 de Maio) que a parte laboral e a patronal devem dialogar, o mais rápido possível, de forma directa e aberta, bem como intensificar os contactos. Por sua vez, o governo assumirá uma postura imparcial e irá auscultar a opinião pública. Edmund Ho respondeu, numa ocasião pública, aos jornalistas sobre a manifestação do 1º de Maio, que o direito à manifestação está consagrado quer na Lei Básica quer nas leis vigentes em Macau, permitindo, assim, aos cidadãos o direito de manifestarem-se pacificamente, como também o governo compreende as suas solicitações. Todavia, quem se manifesta deve respeitar a ordem a pública e não perturbar o quotidiano do resto da população, como também a sua actividade comercial. Reiterou que o governo sempre se preocupou com as relações entre trabalhadores e patrões, acrescentando que as autoridades estão acampanhar as questões relacionadas com o combate à mão-de-obra ilegal e importação de mão-de-obra. Disse esperar que trabalhadores e patronato possam sentar-se à mesa das negociações e activar, o mais breve possível, um mecanismo de diálogo. Referiu ainda estar bastante satisfeito por o sector empregador, especialmente o da construção civil e da indústria, estar empenhado em dar o próximo passo para iniciar os trabalhos de diálogo com o sector laboral, a fim de resolver de forma adequada as questões acima mencionadas. Edmund Ho sublinhou que o governo irá tomar uma atitude imparcial e auscultar a opinião dos diversos sectores sociais. E acredita que depois de activado o mecanismo de diálogo, a sociedade irá encontrar uma solução justa. Adiantou existir em todos os sectores pessoas que não cumprem a lei, mas que as autoridades irão executar a lei de forma rigorosa, e no que diz respeito às ''ovelhas negras'' tomar-se-á a decisão adequada e justa, ''se fôr para prender, prendem-se; se fôr para punir, punem-se''.
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