O Chefe do Executivo, Edmund Ho, reiterou que o governo da RAEM vai criar mais medidas específicas com perspectivas de futuro no que diz respeito à formação técnico profissional de recursos humanos, com o intuito de aumentar a capacidade de progressão dos trabalhadores. Sublinhou ainda a criação de mais condições de garantia de protecção aos trabalhadores locais, para que estes possam beneficiar do crescimento económico. Edmund Ho disse hoje (28 de Abril), na recepção do Dia do Trabalhador da Associação Geral dos Operários, que o desenvolvimento criou oportunidades e estas trouxeram o desafio. Acrescentando que os esforços dos diversos sectores da sociedade levaram a economia de Macau a registar, nos últimos anos, um desenvolvimento sustentável e estável, que, no entanto, tem trazido novos desafios ao mercado laboral local. Referiu que a tensão que existe nas relações entre a oferta e a procura do mercado de trabalho, e apesar de verificar certa estabilidade na procura de emprego, os conflitos e problemas tornaram-se mais complexos e visíveis. Disse que a indústria está a caminhar progressivamente para diversificação, sendo indispensável aproveitar as novas características e situação. Relativamente às políticas de importação de mão-de-obra, nós vamos continuar a ter em conta as experiências adquiridas no passado juntamente com a nova conjuntura, para que num futuro próximo, através dos diferentes canais, legislativo e administrativo, elevar a capacidade de alguns mecanismos, reajustar o modelo de funcionamento actualmente existente, para que as medidas de fiscalização sejam cada vez mais eficazes, com o objectivo de proceder a uma apreciação justa dos vários pedidos e proibir importação de mão-de-obra injusta e garantir os direitos dos trabalhadores locais, como condição sine qua non para a importação de mão-de-obra. Acrescentou que o governo está determinado a reforçar o combate ao trabalho ilegal, intensificar as medidas de segurança social, nomeadamente, o apoio à população, no auge da força de trabalho, reforçar a fiscalização e apoio à segurança no trabalho. Edmund Ho disse acreditar que se insistir na concretização de o princípio “Um país, dois sistemas”, “amar a pátria e Macau” e “construir uma sociedade em harmonia, o sector laboral e patronal conseguirão, certamente, chegar a entendimento e consenso e ultrapassar os conflitos, como ainda contribuir para o desenvolvimento económico e respeito dos direitos de todos os trabalhadores.
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