O Índice de Preços no Consumidor (IPC) geral de Março de 2006 registou uma diminuição de 0,12% em relação a Fevereiro, atingindo o nível de 106,63, informam os Serviços de Estatística e Censos. Os decréscimos mais significativos de índices ocorreram nas secções comunicações (-4,36%), vestuário e calçado (-0,97%) e recreação e cultura (-0,64%), como consequência da redução dos preços para chamadas internacionais de longa distância e para vestuário de homem e senhora de fim da estação e da queda dos preços de flores frescas e de viagens turísticas no exterior. Em contrapartida, nas secções habitação e combustíveis (+0,67%) e transportes (+0,30%) registaram-se os acréscimos mais significativos de índices de preços, que resultaram das subidas nas rendas de habitação e nos preços de gasolina. O IPC geral de Março de 2006 registou uma subida de 5,19% em relação ao mês homólogo de 2005. A variação do índice médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, registou uma subida de 4,96%. Os índices do IPC(A) e do IPC(B) de Março de 2006 foram de 107,52 e 106,41, registando-se as variações de -0,15% e de -0,10%, respectivamente, quando os comparamos com os de Fevereiro de 2006. No 1º trimestre de 2006, o IPC geral registou uma subida de 5,48% quando comparado com o trimestre homólogo de 2005. Os acréscimos mais significativos de preços ocorreram nas secções habitação e combustíveis (+13,38%) e educação (+9,31%). A partir de Janeiro do corrente ano, publica-se o IPC calculado com base no novo período de Jul./2004 a Jun./2005. A DSEC publica o IPC geral que permite conhecer como a variação de preços influência a totalidade da população de Macau; o IPC(A) e o IPC(B). O IPC(A) reflecte a evolução de preços para 49% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 3.000 e 9.999 Patacas e o IPC(B) representa o mesmo indicador para 31% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 10.000 e 19.999 Patacas.
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