Em Março de 2022 o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração desceu 18,7%, face a Março de 2021. Destaca-se que os volumes de negócios dos restaurantes chineses e dos restaurantes ocidentais diminuíram 29,0% e 28,4%, respectivamente. Quanto ao comércio a retalho, observou-se que no mês em análise o volume de negócios dos retalhistas entrevistados diminuiu 34,7%, em termos anuais. Realça-se que os volumes de negócios das mercadorias de armazéns e quinquilharias (-51,7%), dos relógios e joalharia (-51,1%), dos produtos cosméticos e de higiene (-44,1%) e do vestuário para adultos (-43,7%) registaram os maiores decréscimos. Contudo, o volume de negócios dos supermercados (+11,4%) subiu, informam os Serviços de Estatística e Censos.
No mês em análise o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração desceu 18,9%, face a Fevereiro do corrente ano. Salienta-se que os volumes de negócios dos restaurantes chineses e dos restaurantes ocidentais desceram 36,2% e 22,0%, respectivamente, porém, o volume de negócios dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas subiu ligeiramente 0,6%. Relativamente ao comércio a retalho, observou-se que no mês de Março o volume de negócios dos retalhistas entrevistados diminuiu 32,9%, em termos mensais. Realça-se que os volumes de negócios dos relógios e joalharia (-48,3%), das mercadorias de armazéns e quinquilharia (-45,1%) e do vestuário para adultos (-43,7%) registaram os decréscimos mais acentuados. Contudo, o volume de negócios dos automóveis (+42,6%) aumentou significativamente.
Em relação às expectativas sobre o volume de negócios, 33% dos proprietários entrevistados da restauração previram que o volume de negócios para Abril de 2022 caísse em termos mensais, destacando-se que a proporção dos proprietários dos restaurantes chineses atingiu 40%. Por seu turno, 20% dos proprietários da restauração anteviram acréscimos mensais no volume de negócios para Abril, salientando-se que as proporções dos proprietários dos restaurantes chineses e dos restaurantes ocidentais foram ambas de 22%. Relativamente ao comércio a retalho, 41% dos retalhistas entrevistados previram que o volume de negócios para Abril descesse em termos mensais, realçando-se que as proporções dos retalhistas de artigos de couro, dos retalhistas dos relógios e joalharia, assim como dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias foram de 60%, 48% e 46%, respectivamente. Por seu turno, 20% dos retalhistas entrevistados anteviram aumentos mensais no volume de negócios para Abril, realçando-se que a proporção dos vendedores de automóveis foi de 36%.
Quanto ao índice de perspectivas de negócios, que reflecte a previsão dos proprietários e retalhistas entrevistados sobre a tendência da variação mensal do volume de negócios, verificou-se que o do ramo de actividade económica da restauração (43,4) e o do ramo do comércio a retalho (39,5) foram ambos inferiores a 50, isto é, os proprietários da restauração e os retalhistas entrevistados anteviram que o desempenho dos negócios para Abril de 2022 seria mais fraco do que o do mês em análise.
Os destinatários entrevistados do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram 229 amostras do ramo de actividade económica da restauração e 161 do ramo do comércio a retalho, correspondentes a cerca de 53,5% e 70,6% das respectivas receitas dos ramos em 2019. Os resultados do inquérito não foram obtidos pela inferência global. O desempenho dos negócios do mês em análise é reflectido através da variação entre o volume de negócios global do mês em análise, dado pelos comerciantes da amostra do inquérito, e o volume de negócios do mês de comparação, dado pelos mesmos comerciantes. O valor do “índice de perspectivas de negócios” varia entre 0 e 100. Se o valor do índice for superior a 50, significa que a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria melhor face ao mês de comparação. Se o valor do índice for inferior a 50, a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria mais fraca.