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Resultados do inquérito ao volume de negócios no comércio a retalho referente ao 1º trimestre de 2022


No primeiro trimestre de 2022 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho cifrou-se em 18,65 mil milhões de Patacas, descendo ligeiramente 0,6%, em termos anuais. Depois de eliminados os factores que influenciam os preços,o índice do volume de vendas cresceu 1,9%, em termos anuais, informam os Serviços de Estatística e Censos.

De entre os principais tipos de comércio a retalho, o volume de negócios de automóveis (-25,3%) decresceu substancialmente face ao primeiro trimestre de 2021. O volume de negócios de produtos cosméticos e de higiene (-15,6%) e o de vestuário para adultos (-10,9%) também decresceram. Contudo, o volume de negócios de artigos de comunicação (+9,9%) e o de artigos de couro (+8,4%) subiram. Quanto ao índice do volume de vendas, o de artigos de couro (+16,0%) e o de artigos de comunicação (+15,3%) tiveram os maiores acréscimos em termos anuais. Porém, registaram-se decréscimos substanciais no índice do volume de vendas de automóveis (-27,2%) e no de combustíveis para veículos a motor (-16,2%).

No primeiro trimestre de 2022 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho cresceu ligeiramente 0,1%, em relação ao montante revisto do volume de negócios do quarto trimestre de 2021 (18,64 mil milhões de Patacas). Salienta-se que o volume de negócios de artigos de comunicação subiu significativamente 42,8%, contudo, o de automóveis e o de produtos cosméticos e de higiene desceram 25,8% e 12,3%, respectivamente. O índice do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho ascendeu 0,7%, face ao quarto trimestre de 2021, destacando-se que o de artigos de comunicação (+42,6%) registou o crescimento mais acentuado, todavia, o de automóveis (-27,1%) e o de produtos cosméticos e de higiene (-10,8%) decresceram.

Nos comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho sobre previsões para o segundo trimestre de 2022, 65,8% dos retalhistas prevêem a diminuição do volume de vendas, em termos anuais, 31,9% antecipam a estabilização e apenas 2,3% projectam o aumento. Paralelamente, para o segundo trimestre deste ano, 71,0% dos retalhistas antevêem a estabilização dos preços de vendas, em termos anuais, 17,2% a diminuição e 11,8% o aumento. Além disso, para o segundo trimestre do corrente ano, a previsão de cerca de 59,0% dos retalhistas é de que a situação de exploração dos estabelecimentos seja insatisfatória, em relação ao primeiro trimestre deste ano, e os retalhistas que pressupõem uma situação de exploração estável (22,9%) e uma situação de exploração satisfatória (18,1%) representaram em conjunto 41,0%.