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Governo determinado na promoção de adequado desenvolvimento económico diversificado


O Chefe do Executivo, Edmund Ho, sublinhou que o “décimo primeiro plano quinquenal” do poder central posicionou, claramente, o desenvolvimento económico futuro da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) na “diversificação adequada”, que trará vantagens permanentes e duradouras para o território. O Chefe do Executivo esteve hoje (17 de Março) presente, no edifício Xin Zhuyuan, na sessão de apresentação das ideias mais proeminentes e do sentido geral dos trabalhos da “Assembleia Popular Nacional (APN) e Conferência Consultiva Política Nacional (CCPN)”, a cargo do chefe da delegação de Macau à 4ª sessão da 10ª Legislatura da primeira, Lau Cheok Va, e o membro permanente da segunda, Ng Fok, bem como o director do Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, Bai Zhijian. Edmund Ho disse na ocasião que o “décimo primeiro plano quinquenal” contém indicações nítidas do poder central para o desenvolvimento económico de Macau no futuro: “apoiar o desenvolvimento do turismo e de outras indústrias da área dos serviços, promover a diversificação adequada do desenvolvimento económico”, que correspondem não só às necessidades concretas do território, mas constituem também um apoio claro ao executivo local no desejo de aperfeiçoar a estrutura da economia. O mesmo responsável lembrou que, nos últimos cinco a sete anos, deparou-se com noções opostas sobre o processo de desenvolvimento económico. Por um lado, que o apoio do poder central a Macau no desenvolvimento do sector do jogo é a política mais favorável, sem ser necessário ter em atenção as outras indústrias, bastando uma concentração na do jogo. Outra opinião considera que o território, apesar da dimensão reduzida, deve ter tudo. Todavia, face ao progresso e abertura do país, bem como ao desenvolvimento de cooperação regional, a RAEM, quer em termos de capital e capacidade como de concorrência do mercado e outros aspectos, não reúne condições para ter tudo. Edmund Ho sublinhou que o poder central deu instruções claras sobre a “diversificação adequada” como a direcção do desenvolvimento económico de Macau no futuro, mas não se deve promover projectos de imagem e realização política. Ou seja, a adopção cega e em curto período de tempo de algumas modalidades não relacionadas ao jogo para depois se considerar concretizada a diversificação, não será mais que um desperdiço de políticas e recursos do governo. E, defendeu que nos próximos um a dois anos, primeiro é preciso concentrar forças nos estudos técnicos e científicos dentro e fora de Macau, compreender quais modalidades com mais potencial e condições de desenvolvimento, procurar novos pontos de crescimento económico e sob a premissa do desenvolvimento baseado principalmente no turismo e no jogo, aproveitar as indústrias de serviços complementares para criar novos espaços de evolução e progresso. O Chefe do Executivo referiu, ainda, que no seio da cooperação económica regional, futuramente, o grau de dificuldade será maior caso se se depender apenas das forças de Macau para concretizar a diversificação adequada, pois implica também a coordenação do poder central e as suas políticas de apoio. Por sua vez, Macau terá de se esforçar, esperando de forma razoável que o poder central forneça políticas e condições favoráveis. Edmund Ho reiterou que a direcção definida no “décimo primeiro plano quinquenal” beneficia o desenvolvimento sustentável e a longo prazo de Macau, acreditando que não só contribuirá para um fomento mais aperfeiçoado das actuais potencialidades, mas também um maior número de factores construtivos para a diversificação adequada e uma estrutura mais perfeita da economia. E, recordou que os delegados à APN e os membros da CCPN para além de representantes são também elites de diversos sectores, que quando enfrentam na sociedade contradições e impactos óbvios do processo de desenvolvimento económico, devem agir em uníssono como “um só coração e pensamento” para, num esforço conjunto, com uma visão altamente científica e atitude racional, concretizar os objectivos de luta de Macau. O Chefe do Executivo, em nome do Governo da RAEM, agradeceu delegados à APN e membros da CCPN pela participação nos trabalhos e discussão política a nível nacional e intervenções concretas em representação da população de Macau, bem como a participação activa dos membros da Conferência Consultiva Política das diversas províncias e municípios.



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