Instalação de isolamento rotativo para funcionários residenciais em circuito fechado
Neste momento, o Instituto de Acção Social (IAS) encontra-se activamente empenhado na coordenação com os 36 lares subsidiados em “circuito fechado”, tendo como objectivo, por um lado, responder ao pedido dos funcionários no que toca ao descanso por turnos em “circuito fechado” e, por outro lado, tentar implementar em breve o plano de descanso por turnos “fora do circuito”. Além disso, as entidades de gestão dos lares também decidiram ou se encontram a considerar activamente a concessão de salários, subsídios e/ou licenças adicionais aos funcionários que trabalham em “circuito fechado”, como forma de incentivo e de expressar o devido agradecimento.
O IAS tem estado em estreita comunicação com os lares e as respectivas entidades de gestão, tendo chegado ao conhecimento de que a grande maioria dos funcionários compreende a necessidade e a importância da implementação da gestão em “circuito fechado” para a protecção dos utentes e funcionários nos lares. Por sua vez, as entidades de gestão mostram uma grande preocupação e dão importância ao trabalho, ao descanso e às condições de vida dos seus funcionários, tendo-se disponibilizado a prestar-lhes apoio dentro das suas capacidades e condições. Segundo as informações recolhidas junto dos lares, entre os cerca de 1.800 actuais funcionários, aproximadamente 70% são trabalhadores não residentes, enquanto 30% são residentes que têm a própria habitação em Macau. Já entre os funcionários residentes, uma parte tem manifestado expectativa de ver o regime de gestão preventiva em “circuito fechado” incluir outros espaços ou condições para que possam ter oportunidade de “sair do circuito” e descansar por turnos.
Relativamente à inclusão de novos espaços no “circuito fechado”, com a assistência da Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DESDJ) e de outras instituições, o IAS já coordenou vários locais para o efeito, tendo recentemente mantido comunicação com os lares e as entidades de gestão em relação ao respectivo trabalho. De acordo com as respostas apresentadas e face à situação actual da epidemia, a maioria dos lares e as entidades de gestão consideram ser mais adequada a permanência dos funcionários nos lares em “circuito fechado”. Porém, no futuro, as medidas poderão ser re-avaliadas e consideradas à luz da evolução da situação.
No que diz respeito ao descanso por turnos “fora do circuito”, o IAS e os lares subsidiados e as respectivas entidades de gestão, irão proceder a execução dos detalhes dos trabalhos para que o plano seja implementado, em breve. Em conformidade com os requisitos de prevenção epidémica, depois da licença de descanso e antes do regresso aos lares, os funcionários devem fazer uma quarentena de 7 dias nas instalações de isolamento para funcionários de “circuito fechado” após o seu descanso por turnos, além de proceder diariamente teste de ácido nucleico. Presentemente, tendo em conta a situação de prevenção e controlo de epidemia, exigências de serviço e necessidades pessoais, os lares estão a avaliar o número concreto de funcionários que podem descansar por turnos em casa. Esse número depende da situação de recursos humanos de cada instituição. Até ao momento, segundo os dados recolhidos, quer nos lares de idosos subsidiados, quer nos lares de reabilitação, cerca de 20% dos funcionários podem “sair do circuito” e ter descanso por turnos.
Uma vez mais, o IAS gostaria de manifestar seu agradecimento a todos os funcionários, pessoal de chefia e entidades de gestão pelo excelente trabalho, elevado profissionalismo e compromisso social na salvaguarda dos três mil idosos vulneráveis, deficientes e toxicodependentes desde o surto da epidemia. A gratidão é dirigida especialmente a mais de 50 “heróis” que se encontravam “fora do circuito” e que, posteriormente, optaram por entrar nos lares para apoiar os trabalhos em “circuito fechado”.
