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5º Curso de Formação do Pessoal Investigador para o CCAC inicia em Março


A fim de reforçar os seus meios de investigação, o Comissariado contra a Corrupção abriu vagas para oito investigadores, procedendo assim ao quinto recrutamento no último trimestre de 2005. No decorrer do prazo da apresentação de candidaturas, foram distribuídos mais de dois mil boletins de inscrição e mil pessoas, maioritariamente com ensino superior, decidiram concorrer. Em resultado da selecção rigorosa feita pela Comissão de Recrutamento, 300 candidatos qualificados participaram numa prova escrita e de línguas no início de Novembro e os primeiros 70 classificados passaram à fase final da avaliação, constituída por uma visita à família, provas físicas e entrevista. No início de Dezembro, foram divulgados os resultados e os oito melhor classificados foram admitidos a um curso de formação. Têm formação e experiência profissional nas áreas jurídica, informática, de finanças, de engenharia electrónica e outras tecnologias, respectivamente. Tal como nos anos anteriores, a predominância de candidatos masculinos foi visível neste processo de recrutamento – com base, certamente, no conceito social tradicional, de que as funções de investigador se destinam mais aos homens. Há ainda a referir que, de entres os candidatos, não faltaram funcionários públicos e agentes das forças de segurança no activo, alguns destes com habilitações académicas elevadas e boas qualificações. Houve um candidato que declarou ser o primeiro classificado na prova escrita de um concurso para um curso de formação de oficiais da polícia. Um dos candidatos, que chegou a ser admitido, tinha concorrido a todos os concursos realizados pelo CCAC para recrutamento de pessoal investigador, desde 2002. Segundo ele, foi sempre excluído, ou na prova escrita ou na entrevista, mas pela aspiração de se tornar um investigador do CCAC e pelo forte sentido da responsibilidade, nunca desistiu. Mesmo no caso de mais um esforço frustrado, voltaria a candidatar-se, afirmou. Um outro candidato que, para participar nas provas do concurso, pediu férias e veio de avião ao Território, acabou por ver o seu desejo tornado realidade. O 5º Curso de Formação do Pessoal Investigador terá início em Março de 2006, com uma duração de cerca de quatro meses. Os formandos terão que concluir várias disciplinas profissionais e qualificar-se em testes rigorosos, para poderem depois fazer um estágio de, pelo menos, seis meses. A reprovação em duas das disciplinas significa exclusão.



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