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Medidas de prevenção de epidemias com aplicação mais rígida durante o período de “zero casos” Minimizar o risco de transmissão comunitária

Conferência da imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus

Estiveram presentes na conferência de imprensa: O Médico-Adjunto do CHCSJ, Dr. Lei Wai Seng, a Chefe do Departamento de Comunicação e Relações Externas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lau Fong Chi, a Chefe da Divisão de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis do CDC dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou, o Chefe da Divisão de Ligação de Assuntos Policiais e Relações-Públicas dos Serviços de Polícia Unitários, Dr. Cheong Kin Ian, e o Chefe da Divisão de Relações Públicas da PSP, Lei Tak Fai.

A Chefe da Divisão de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou referiu na conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, que entre as 00h00 e as 24h00 de 18 de Julho, foram detectados 7 casos positivos nas zonas de código vermelho e hotéis de observação médica, classificados como casos detectados em pessoas submetidas a controlo médico; 1 caso positivo em indivíduos de contactos próximos; 1 caso positivo detectado na realização da testagem massiva e nos grupos chave, e 1 caso detectado na comunidade.

Desde 18 de Junho foram registados cumulativamente 1.765 casos, dos quais, 913 são do sexo feminino e 852 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 3 meses e os 100 anos; destes casos, 676 são casos confirmados e 1.089 são casos assintomáticos.

Hoje (18 de Julho), 70 pessoas receberam alta hospitalar, incluindo 28 casos confirmados e 42 infecções assintomáticas, num total de 486 pessoas com alta hospitalar. No âmbito da investigação epidemiológica, o número de pessoas envolvidas no 24.º grupo do Edf. Kak Cheong foi aumentado para 11. Além disso, o número de pessoas envolvidas no 25.º Grupo do Edf. SAN TOU KOCK, situado na Rua de S. José, foi aumentado para 5 pessoas.

Até às 15H00 do dia 19 de Julho, as autoridades efectuaram o acompanhamento de 21.858 indivíduos incluindo:

1.765 casos positivos;

3.495 contactos próximos;

11.749 indivíduos com os mesmos itinerários dos casos confirmados;

1.284 indivíduos de contactos próximos por via secundária;

254 contactos gerais;

778 acompanhantes e;

2.533 indivíduos foram afastados de acompanhamento próximo pelas autoridades.

Registo de casos na Região Administrativa Especial desde 2020 e até 18 de Julho de 2022:

Novos casos confirmados: 6 (0 casos importados)

Novas infecções assintomáticas locais (18 de Julho): 4 (4 locais, 0 importados)

Novos casos mortais (18 de Julho): 0

Total pessoas com sintomas: 762

Total pessoas assintomáticas: 1.334

Total de casos em Macau: 2.096

Alta hospitalar (pessoas com sintomas) (18 de Julho): 28

Alta hospitalar (pessoas assintomáticas) (18 de Julho): 42

Total Alta hospitalar (pessoas com sintomas): 267

Total Alta hospitalar (pessoas assintomáticas): 531

Total de Casos Mortais: 5

Das 08H00 do dia 18 de Julho (início da 11.ª ronda dos testes massivos) às 15H00 de hoje (19 de Julho), 593.286 pessoas foram submetidas aos testes, das quais 440.715 pessoas com resultados negativos.

Na 11.ª ronda de testagem massiva de ácido nucleico, um total de 1 amostra mista foi detectada positiva; actualmente, as pessoas envolvidas nas amostras mistas positivas foram organizadas para a realização de testes adicionais e os testes respectivos ainda estão em processamento.

Por sua vez, o número de pessoas que necessitaram de ser submetidas à observação médica aumentou na Segunda-feira (18 de Julho) em 87 pessoas, incluindo 65 residentes de Macau e 22 não residentes de Macau. Até às 24:00 do dia de ontem (18 de Julho) e desde o início da pandemia, há 68.387 casos acumulados de pessoas que efectuaram a observação médica. Actualmente, estão sob observação médica 686 pessoas, dos quais, 682 em hotéis designados e 4 em instalações dos Serviços de Saúde.

Quanto ao acompanhamento dos trabalhos de prevenção e controle no Hotel “O PARISIENSE MACAU”, a Dra. Leong apontou que o Hotel “O PARISIENSE MACAU” não foi classificado como um grupo, ou seja, isso corresponde a uma situação especial. No Hotel “O PARISIENSE MACAU” foi registado um (1) novo caso de infecção do trabalhador em gestão de circuito fechado em 18 de Julho e este trabalhador em causa já submeteu-se à gestão e controlo em 16 de Julho, num total de 36 pessoas diagnosticadas. Além disso, foram infectados mais 2 indivíduos que se submeteram à observação médica; cumulativamente, há um total de 19 hóspedes que submeteram-se à observação médica neste hotel, foram infectados. Estes dois novos casos que foram diagnosticados recentemente, são co-habitantes com casos infectados, sendo que esses dois casos não está relacionada com o evento do Hotel “O PARISIENSE MACAU”.

No que se refere às disposições concretas durante o período de consolidação, a Dra. Leong espera que esta fase da epidemia em Macau, possa entrar num período de consolidação no próximo sábado; entretanto, ainda é necessário fazer um estudo e análise da situação com base na evolução epidémica. Das 10 novos casos de infecção registrados ontem (dia 18), 3 são casos na comunidade fora de gestão de controlo. Portanto, se os casos diagnosticados na comunidade fora da gestão de controlo continuarem a diminuir, pode entrar-se no período de consolidação com sucesso. Caso se entre num período de consolidação, as medidas respectivas serão diferentes das medidas de normalização da prevenção tomadas nas fases anteriores da epidemia, nomeadamente, algumas actividades sociais e atividades económicas serão restritas, em conjunto com outras medidas, como a realização de testes de ácido nucleico; os detalhes respectivos serão anunciados de forma em conjunto. Acrescentou que de acordo com o actual plano preliminar, o "período de consolidação" previsto é definido por duas semanas; porém ainda pode ser ajustado de acordo com a evolução da epidemia.

Em relação aos destinatários que tenham sido dispensados de participar no teste massivo, as pessoas abrangidas incluem bebés e crianças que nasceram após 1 de Julho de 2019. Quanto aos idosos e às pessoas com deficiência que tenham dificuldades de mobilidade e necessitam de ter cuidados prestados por terceiros, só estão isentos da participação na 11ª a 13ª rondas dos testes massivos. Posteriormente, quando se entrar no "período de consolidação", haverá um anúncio claro sobre os destinatários de isenção de testes de ácido nucleico. A Dra. Leong referiu que Macau está actualmente no período de zero casos; as várias medidas de prevenção de epidemia serão cada vez mais rigorosas, esperando que todos os casos na comunidade e as pessoas com risco de infecção, estejam submetidas à gestão e controlo, o mais rápido possível; o objetivo dessa medida é minimizar o risco de transmissão comunitária.

Relativamente à possibilidade de transmissão de vírus por via de saguão e rede de drenagem, a Chefe Leong sublinhou que atualmente não há evidências que provam que os casos infectados, tenham sido transmitidos através de saguão e rede de drenagem. Aliás, uma vez que um surto de epidemia ocorre através de transmissão por via de saguão e rede de drenagem, consequentemente, os casos confirmados terão um aumento significativo e aglomeração de casos óbvia; se a origem do vírus tiver uma relação, ou melhor, vier da mesma fracção, do mesmo lado do edifício ou da rede de drenagem no mesmo andar , etc., mas não há nenhum fenómeno claro visto até agora, e as autoridades ainda não realizaram os testes correspondentes. Através dos casos na zona de código vermelho, demonstra-se que a situação actual de transmissão por contato entre pessoas, é a mais óbvia. Ela também informou que se a posição da janela da casa for um local sem boa ventilação ou a janela de casa de banho estiver ao lado de saguão, não é recomendável que a janela de casa de banho esteja aberta pois não há vento fresco para circular; pelo contrário, se a janela estiver em zona com vento fresco, é recomendável abrir a janela.

No que se refere à publicação de novo dos itinerários dos casos confirmados, a Dra. Leong enfatizou que após a entrada no período "relativamente estático", as autoridades competentes, de acordo com os despachos relevantes, exigiram a todas as pessoas que procedessem à digitalização do código do estabelecimento ao entrar no local. Atualmente, as tarefas de verificação da comparação do Código de Saúde de Macau com o código de estabelecimento, está a ser feito. Todos os locais onde hajam estado as pessoas correspondentes a casos confirmados, foram classificados como locais de risco. Se as pessoas entraram nesses locais e procederam à digitalização do código do estabelecimento, o sistema fará de forma automática uma comparação com o código de Saúde de Macau. E quando o código de estabelecimento e o itinerário do caso confirmado correspondem entre si, o portador do respectivo código de saúde de Macau, será notificado que tinha estado no mesmo local com um caso confirmado, e que é possível que tenha estado em risco de exposição. A Dra. Leong apelou de novo, aos residentes para fazerem a digitalização do código do estabelecimento ao entrarem no local, especialmente em supermercados e lojas, o que ajudará a identificação automática do risco através do Código de Saúde de Macau

Relativamente ao número de pessoas cujo código de saúde foi convertido em vermelho por falta de participação nas últimas duas rondas de teste de ácido nucleico (9.ª e 10.ª), a Dra. Leong afirmou que há cerca de 1.000 indivíduos, cujo código de saúde foi convertido em cor vermelha, os quais foram notificados pelas autoridades competentes, através de SMS e chamadas telefónicas, que se devem deslocar, através do seu próprio transporte, ao Centro de Tratamento Comunitário (Pavilhão C/ Dome - Macau), onde irão realizar os testes de ácido nucleico e terão de aguardar até à obtenção dos resultados; caso contrário, serão submetidos a isolamento de observação médica num local designado.

Relativamente ao Edifício I Nam, foi classificado como zona de código vermelho, a Dra. Leong explicou que, anteriormente, este edifício tinha sido classificado como zona de código amarelo, onde foram registados casos dispersos. No dia 18, este edifício foi classificado como zona de código vermelho por surgimento de casos comunitários, Para além disso, a determinação de classificação ou não, de um edifício como zona de código vermelho quando for detectado apenas um caso nesse prédio, sujeitar-se-á à avaliação de risco. Em princípio, em caso de impossibilidade de identificação de origem de caso positivo, tal como ocorreu no Edifício San Tou Kock, esse edifício residencial irá ser classificado como zona de código vermelho. E quando esse edifício estiver sob controlo selado, as medidas a ser implementadas aos moradores no edifício serão mais rigorosas , nomeadamente, em termos de teste de despistagem de ácidos nucleicos e controlo selado.

Relativamente a recolha de amostras nos edifícios de código vermelho, o médico adjunto da Direcção, Dr. Lei Wai Seng, explicou que diferentes edifícios de código vermelho podem ter características próprias, nomeadamente, o espaço e as limitações das áreas públicas de diferentes edifícios são diferentes; portanto, a recolha de amostras para testes de ácido nucleico, pode ser diferente em diferentes edifícios de código vermelho, assim como a situação dos seus moradores também varia. Por esta razão, sempre que seja concluída a recolha de amostras nos edifícios de código vermelho, efectua-se um resumo, de modo a optimizar os trabalhos e com esforço, para que o código vermelho seja retirado dos edifícios em questão, conforme o planeado e a fim de que os moradores voltem à sua vida normal.

Quanto à distribuição de mantimentos no Edifício Fai Fu, foi referido que o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) durante esta epidemia, adoptou um método diferente para a distribuição de mantimentos vitais nos edifícios sob código vermelho, que consiste em fornecer alimentos e vegetais frescos ao público para cozinhar, em vez de entregar todos os alimentos prontos ou cozidos. Há aspectos específicos nos moradores do Edifício Fai Fu, dado que há muitos idosos com dificuldades de locomoção. É de referir que alguns materiais foram colocados no corredor por um período de tempo e ninguém os recebeu. No futuro, o Grupo de Apoio à Subsistência continuará a estudar e optimizar os serviços respectivos. Ele referiu que os Serviços de Saúde recebem diariamente um grande número de pedidos de ajuda provenientes dos idosos no Edifício Fai Fu, incluindo necessidades médicas, nomeadamente a distribuição de medicamentos ou diálise renal, que serão atendidos de acordo com a ordem de prioridade, conforme o nível de urgência. Os Serviços de Saúde trabalham, conjuntamente com o IAS e IAM para prestarem apoio. No futuro, proceder-se-á com a maior rapidez possível, ao estudo e análise do risco de transmissão do Edifício Fai Fu; espera-se que o edifício possa ser desbloqueado, o mais cedo possível.

Na conferência, a Chefe do Departamento, Dr.ª Lau Fong Chi relatou as situações relacionadas aos hotéis de observação médica, o Chefe de Divisão, Dr. Cheong Kin Ian relatou a situação de acusação por violação de medidas de prevenção de epidemias.; o Chefe da Divisão de Relações Públicas da PSP, Lei Tak Fai relatou a situação da sociedade e o movimento de entrada e saída nas fronteiras e zonas vermelhas acrescentadas. Também responderam a perguntas colocadas pela comunicação social.

Estiveram presentes na conferência de imprensa: O Médico-Adjunto do CHCSJ, Dr. Lei Wai Seng, a Chefe do Departamento de Comunicação e Relações Externas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lau Fong Chi, a Chefe da Divisão de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis do CDC dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou, o Chefe da Divisão de Ligação de Assuntos Policiais e Relações-Públicas dos Serviços de Polícia Unitários, Dr. Cheong Kin Ian, e o Chefe da Divisão de Relações Públicas da PSP, Lei Tak Fai.

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