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Prolongamento do período de consolidação por três dias, para as 00h00 de 2 de Agosto para os casos positivos que mantenham um nível baixo ou, com origens conhecidas hoje e amanhã (27 e 28 de Julho)

Conferência da imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus

A Chefe da Divisão de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis do CDC dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou informou na quarta-feira, 27 de Julho, durante a conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, que entre as 00h00 e as 24h00 de 26 de Julho, não houve registo de casos em Macau, mantendo-se 1.816 casos cumulativos desde 18 de Junho.

Terça-feira (26 de Julho), 78 infectados tiveram alta hospitalar, incluindo 40 casos confirmados e 38 infecções assintomáticas, num total de 1.143 pessoas com alta hospitalar.

Registo de casos na Região Administrativa Especial desde 2020 e até 26 de Julho de 2022:

  • Novos casos confirmados:0
  • Novas infecçõesassintomáticaslocais (26 de Julho): 1 importado
  • Novos casos mortais (26 de Julho):0
  • Total pessoas com sintomas: 788
  • Total pessoas assintomáticas: 1.370
  • Total de casos em Macau: 2.158
  • Alta hospitalar (pessoas com sintomas) (26 de Julho):40
  • Alta hospitalar (pessoas assintomáticas) (26 de Julho):38
  • Total Alta hospitalar (pessoas com sintomas): 560
  • Total Alta hospitalar (pessoas assintomáticas): 895
  • Total deCasosMortais: 6

O número de pessoas submetidas a observação médica aumentou na terça-feira (26 de Julho) em 44 pessoas, incluindo 19 residentes de Macau e 25 não residentes de Macau.

Até 24h00 de 26 de Julho e desde o início da pandemia, efectuaram a observação médica 68.900 pessoas. Actualmente, estão sob observação médica 684 pessoas, dos quais, 674 em hotéis designados e 10 em instalações dos Serviços de Saúde.

A referida médica também anunciou a realização de testes de ácido nucleico nas novas Zonas-alvo (vidé outro comunicado para os respectivos detalhes: ).

Em resposta às expectativas da sociedade de compreender as medidas de prevenção da epidemia, após o período de consolidação em 29 de Julho, a mencionada médica apresentou o plano inicial da seguinte forma:

  • Não foram registados casos na sociedade de Macau durante 4 dias consecutivos; se os casos positivos permanecerem em número baixo ou a origem de infecção for clara hoje e amanhã (27 e 28 de Julho), o “período de consolidação” é prolongado por 3 dias, até às 00:00 da próxima terça-feira (2 de Agosto). Uma compreensão mais global de Macau, só pode ser obtida após a saída de resultados da testagem massiva de ácido nucleico, realizada nos dias 30 e 31 de Julho.
  • Considerando que a operação de alguns estabelecimentos, como centros comerciais e as obras de remodelação em edifícios, foi suspenso anteriormente; neste momento está a ser avaliado se as operações limitadas podem ser realizadas, durante os 3 dias da prolongação do período de consolidação. Tendo em conta a dificuldade de usar máscaras de KN95 por muito tempo em algumas ocupações ao ar livre, está a ser avaliado também se, é possível levantar as medidas para o uso de máscaras cirúrgicas ou máscaras de padrões superiores. Para algumas pessoas com necessidade de trabalhar em locais internos, é altamente recomendável continuar a usar máscaras de KN95 ou máscaras de padrões superiores e os resultados da avaliação, serão divulgados assim que possível.
  • Se os resultados da testagem massiva de ácido nucleico de 30 e 31 de Julho forem satisfatórios, os casos positivos permanecerem em número baixo ou a origem da infecção for clara, pode-se considerar terminar o período de consolidação às 00:00 de 2 de Agosto e entrar num período relativamente estável, ou seja, o “período de estabilidade”, sendo que as medidas antiepidémicas também serão flexibilizadas gradualmente, como a abertura de serviços de refeições em estabelecimentos de restauração e outros locais de alimentação. No entanto, como as máscaras precisam ser removidas para tomar refeição, o que aumentará o risco, também haverá requisitos de prevenção de epidemia correspondentes, como limitação do número de pessoas no local e exigência de apresentação de certificado de amostragem de ácido nucleico no prazo de 48 horas. Para alguns locais de atendimento externo, onde os clientes precisam remover suas máscaras em serviços prestados, ou necessitam de permanecer em certos locais por muito tempo, como centros de esclarecimento e centros de educação contínua, etc., também haverá requisitos de prevenção de epidemia correspondentes, por exemplo a exigência de apresentação de certificado de amostragem de ácido nucleico no prazo de 48 horas, etc.
  • Na fase inicial do estado relativamente estável, todos os residentes de Macau ainda precisam realizar autotestes de antigénio todos os dias, e o Governo fornecerá os kits de testes rápidos de antigénio necessários. Ao mesmo tempo, os grupos-chave ainda precisam de submeter-se a uma frequência relativamente alta de testes de ácido nucleico. Para pessoas com necessidades de sair de casa para o trabalho, a frequência dos testes de ácido nucleico pode ser reduzida de forma correspondente durante o período de estabilidade, de um teste actual a cada 2 dias para um teste a cada 3 dias.

A Dr.ª Leong Iek Hou acrescentou que, durante o processo de levantamento gradual das medidas antiepidémicas, se houver novos casos de infecção, não será excluída a possibilidade de realização de testes de ácido nucleico em larga escala, incluindo mais grupos-chave e áreas-chave, destinados a testes de ácido nucleico, e até os testes massivos de ácido nucleico.

No que diz respeito à vacinação, a Dr.ª Leong Iek Hou indicou que, durante este período da epidemia, tem-se mantido o serviço de vacinação contra a COVID-19, com cerca de 200 a 600 pessoas vacinadas diariamente. Relativamente à cobertura vacinal em Macau, em termos de população total, a situação de administração da 1 dose é favorável, atingindo 90,1%, 2 doses (86,1%) e 3 doses (apenas 41,4%). Actualmente, existe um número significativo de residentes, cujo prazo para tomarem a 3.ª dose da vacina, já expirou, entre os quais 40% ainda não foram vacinados. Destacou que os casos de morte desta epidemia foram todos idosos, e uma proporção considerável deles, não recebeu as vacinas ou a dose de reforço. De acordo com a experiência das regiões vizinhas, se as pessoas forem vacinadas ou não com uma dose de reforço, existe uma diferença significativa no risco de ocorrência de situação grave, o que pode chegar a uma diferença de 30 vezes ou 70 vezes, pelo que, se apela aos residentes que ainda não tenham sido administrados com vacinas ou com dose de reforço, devem vacinar-se o mais rápido possível.

Em relação às questões relativas aos medicamentos antivirais, o Médico-Adjunto do CHCSJ, Dr. Lei Wai Seng adiantou que, neste momento, existem 2 tipos de medicamentos orais e 1 injeção antivirais. Devido a esta epidemia, não há muitos pacientes que precisam de administrar medicamentos antivirais por via oral, alguns dos quais foram idosos não vacinados, tendo sido registados mais de 200 pacientes que usaram medicamentos antivirais orais e, 2 pacientes receberam injecção antiviral, enquanto mais de mil pacientes quiseram usar medicamentos de medicina tradicional chinesa, por via oral com função de apoio ao tratamento. O mesmo responsável notou que, recentemente, existe um medicamento antiviral no Interior da China, salientou que esse medicamento já não é novo, mas era aplicado na luta contra a SIDA, tendo sido anunciado nos dias recentes que o mesmo medicamento pode ser aplicado em condições adequadas para o tratamento de pacientes com COVID-19. As autoridades estão a acompanhar de perto o uso de medicamentos, os dados clínicos após medicação, a segurança, a eficácia, entre outros, e, neste momento, não está a ser considerada a sua aquisição.

Na conferência, a Chefe do Departamento, Dr.ª Lau Fong Chi relatou as situações relacionadas com os hotéis de observação médica; o Chefe da Divisão, Dr. Cheong Kin Ian apresentou os dados relativos às violações das medidas de prevenção e controlo da epidemia; o Chefe da Divisão de Relações Públicas da PSP, Lei Tak Fai relatou a situação da sociedade, o movimento de entrada e saída nas fronteiras e a situação das zonas vermelhas.

Estiveram presentes na conferência de imprensa: O Médico-Adjunto do CHCSJ, Dr. Lei Wai Seng, a Chefe do Departamento de Comunicação e Relações Externas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lau Fong Chi, a Chefe da Divisão de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis do CDC dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou, o Chefe da Divisão de Ligação de Assuntos Policiais e Relações-Públicas dos Serviços de Polícia Unitários, Dr. Cheong Kin Ian, o Chefe da Divisão de Relações Públicas da PSP, Dr. Lei Tak Fai.

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