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Idosos e pessoas com imunossupressão devem administrar dose de reforço contra a COVID-19 o mais rápido possível, o que pode reduzir o risco de doença grave, hospitalização e até morte após infecção

Conferência de Imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus

A Chefe da Divisão de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou relatou na conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, que não foi registado qualquer novo caso positivo no dia 3 de Agosto em Macau.

Desde 2020 e até 3 de Agosto de 2022, foram registados os seguintes casos:

Novas infecções assintomáticas locais (3 de Agosto):0

Novos casos mortais (3 de Agosto): 0

Total pessoas com sintomas: 791

Total pessoas assintomáticas: 1.384

Total de casos em Macau: 2.175

Alta hospitalar (pessoas com sintomas) (3 de Agosto): 0

Alta hospitalar (pessoas assintomáticas) (3 de Agosto): 27

Total alta hospitalar (pessoas com sintomas): 777

Total alta hospitalar (pessoas assintomáticas): 1.160

Total de casos mortais: 6

Quanto à observação médica, o número de pessoas em observação aumentou em 177 pessoas, incluindo 133 residentes de Macau e 44 não residentes de Macau. Desde o início da pandemia até às 24h00 de 3 de Agosto, efectuaram observação médica 69.751 pessoas. Actualmente, 990 pessoas estão sujeitas à observação médica, dos quais, 976 em hotéis designados e 14 em instalações dos Serviços de Saúde.

Relativamente ao teste de ácido nucleico destinado aos grupos chave e ao grupo de trabalhadores com necessidade de sair de casa para o trabalho, até às 15h00 do dia 4 de Agosto, foram recolhidas 76.361 amostras e 32.296 indivíduos com resultados negativos; Desde o dia 1 de Agosto até às 15h00 do dia 4 de Agosto, foram recolhidas cumulativamente, 665.616 amostras.

A Dr.ª Leong Iek Hou apelou novamente aos idosos e pessoas com imunossupressão para administrarem doses de reforço contra a COVID-19 o mais rápido possível para reduzir o risco de doenças graves, hospitalização e até morte após infecção com a COVID-19. No recente surto em Macau, seis (6) idosos faleceram após contrair o novo tipo de coronavírus. De acordo com a análise dos dados epidémicos nas áreas vizinhas, os casos mortais foram principalmente registados entre idosos, e o risco de morte nas pessoas não vacinadas foi de 3 a 6 vezes, 17 a 18 vezes e 53 a 75 vezes superiores ao risco das pessoas vacinadas de 1 dose, 2 doses e 3 doses respectivamente. Estes dados demonstram de forma evidente que a vacinação, especialmente as doses de reforço, tem um efeito protector muito significativo nos idosos.

O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus está a promover a segunda dose de reforço da vacina, e o sistema de marcação foi aberto na manhã do dia 4 de Agosto. A segunda dose de reforço tem destinatários como os seguintes: indivíduos de alto risco, incluindo pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, pessoas com imunossupressão moderada ou grave com idade igual ou superior a 12 anos e pessoas com idade compreendida entre os 18 e os 59 anos que vivem em lares de idosos ou reabilitação. Considerando que os indivíduos acima mencionados apresentam maior risco após infecção, o intervalo entre as doses de reforço será ajustado da seguinte forma:

• O intervalo de inoculação da 1.ª dose de reforço após a conclusão do esquema vacinal primário contra a COVID-19 é reduzido de 6 meses para 3 meses, ou seja, recomenda-se inocular a 1.ª dose de reforço o mais rápido possível 3 meses (não inferior a 12 semanas) após a conclusão do esquema vacinal primário;

• Para aqueles que completaram a 1.ª dose de reforço, recomenda-se receber a 2.ª dose de reforço após 3 meses (não inferior a 12 semanas).

Além disso, para outras pessoas, como indivíduos com idade compreendida entre os 18 e os 59 anos que não fazem parte de grupo de alto risco, podem optar por administrar a 2.ª dose de reforço 6 meses (não inferior a 24 semanas) após a data de administração da 1.ª dose de reforço. De acordo com as recomendações do Mecanismo de Prevenção e Controlo Conjuntos do Conselho de Estado e da Comissão Nacional de Saúde, os indivíduos que completaram o esquema vacinal primário constituído pela vacina inactivada, uma vez que a inoculação sequencial com vacina de mRNA (vacinação mista), como a dose de reforço, pode obter melhor efeito protector. Por exemplo, se as primeiras três doses de vacina forem inoculadas com vacina inactivada, a segunda dose de reforço também é recomendada de escolher a vacina de mRNA.

Relativamente aos requisitos de teste de ácido nucleico para grupos-chave e pessoas que trabalham fora de casa, a chefe explicou que Macau ainda está no período de estabilidade desta ronda da epidemia, pelo que estes requisito mantêm-se inalterados até 7 de Agosto. Se a situação epidémica não mudar, entrará na fase de normalização antiepidémica. A partir de 8 de Agosto (próxima segunda-feira), os requisitos de teste de ácido nucleico para grupos-chave e pessoas que trabalham fora de casa podem ser interrompidos.

Além disso, durante a normalização antiepidémica, os grupos-chave devem realizar teste de ácido nucleico periodicamente, de acordo com o risco dos diferentes tipos de trabalho.

Os Serviços de Saúde estão a referenciar com o “Plano de Prevenção e Controlo da COVID-19 (9.ª Edição)” emitido pelo Conselho do Estado, em articulação de situação real de Macau, para avaliar quais as indústrias que pertencem aos grupos-chave, e estabelecer a frequência de teste de ácido nucleico, de modo a atingir o objectivo de detecção precoce de pessoas infectadas na comunidade.

Relativamente ao teste de ácido nucleico e longos tempos de espera para aqueles que regressam do exterior, a médica explicou que, o número de pessoas que regressam a Macau durante as férias de verão aumentou e não há muitos funcionários disponíveis nas tarefas de chegada de voo, em circuito fechado. Uma vez que encontram casos positivos no voo, será necessário reorganizar o alojamento das pessoas de chegada, pelo que o tempo necessário será alargado em conformidade. Contudo, as autoridades estão a considerar os métodos de optimização, incluindo aumentar o número de funcionários na tarefas em circuito fechado, aumentar a velocidade de processamento e enviar electronicamente documentos legais aos médicos para assinatura com antecedência, a fim de reduzir o tempo de espera.

O Médico-Adjunto do CHCSJ, Dr. Lei Wai Seng acrescentou que, aqueles que chegam a Macau por via aérea de países estrangeiros possam embarcar no avião com um certificado de resultado negativo válido no teste de ácido nucleico emitido pelas autoridades locais de partida, mas podem ser infectados durante a transferência de escala. Há bastantes registos de pessoas que tiveram resultados positivos após a entrada em Macau, e o valor de CT desses casos era baixo (ou seja, o risco de transmissão era elevado). A fim de evitar que essas pessoas positivas fiquem alojados num hotel de observação médica por lapso, as autoridades durante a testagem das pessoas provenientes de países estrangeiros são minuciosas. Caso o voo transporte um elevado número de passageiros, as pessoas sujeitas ao teste têm de esperar muito tempo, antes que possam ser enviadas para os hotéis de observação médica.

Se forem encontrados casos positivos entre pessoas que chegam a Macau, é necessário identificar contactos próximos no mesmo voo (como aqueles que estão sentados próximos uns dos outros) e efectuar o acompanhamento, o que também requer tempo.

As autoridades sanitárias estão a optimizar os procedimentos para quem regressa do exterior e espera pelo teste no aeroporto. Por exemplo, se o número de passageiros no voo for baixo, o dispositivo de detecção rápida de ácido nucleico pode ser usado, mas este dispositivo só pode detectar 30 a 40 amostras a cada vez e é necessária cerca de 1 hora. Portanto, se houver muitos passageiros no voo, as autoridades devem usar métodos tradicionais para testagem, que pode levar pelo menos 4 horas para concluir o teste.

Na conferência de imprensa, a Chefe do Departamento de Comunicação e Relações Externas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lau Fong Chi relatou a situação de hotéis de observação médica.

O Chefe da Divisão de Relações Públicas da PSP, Lei Tak Fai apresentou os números de entrada e saída de Macau. Eles também responderam às perguntas da comunicação social.

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