O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) tem levado a cabo, de forma contínua, as inspecções aleatórias e supervisão da segurança alimentar, para avaliar os riscos de consumo dos produtos alimentares à venda no mercado e as suas condições de higiene. Foi recolhido aleatoriamente um total de 553 amostras alimentares no segundo trimestre do ano corrente, para análise, e a taxa de aprovação atingiu 99,6%.
As 533 amostras alimentares que foram sujeitas às inspecções aleatórias no segundo trimestre incluíram 340 amostras de produtos alimentares em geral à venda no mercado e 213 amostras de produtos alimentares do sector da restauração, sendo que os pontos de inspecção aleatória abrangeram estabelecimentos de comidas, lojas de takeaway, supermercados, mercearias e centros comerciais nas diversas zonas de Macau. O IAM procedeu a análise a todas as amostras alimentares, e os itens das análises microbiológicas incluíram bactérias patogénicas comuns, como salmonelas, Listeria monocytogenes e Bacillus cereus, entre outras. E as análises químicas incidiram sobre metais pesados, aditivos alimentares e substâncias proibidas, entre outros, enquanto as análises radiológicas tiveram como alvo as substâncias radioactivas, como isótopos de césio e iodo.
Entre as amostras alimentares recolhidas no segundo trimestre, foi detectado num produto de amêijoa-gigante (Panopea generosa) seca, um índice excessivo de dióxido de enxofre, uma vez que o resultado ultrapassava o estipulado no Regulamento Administrativo n.º 7/2019 - Normas relativas à utilização de conservantes e antioxidantes em géneros alimentícios. Além disso, foi ainda recolhida uma amostra de leite de soja de um estabelecimento de takeaway que apresentava um índice excessivo de Bacillus cereus, não correspondendo ao nível estipulado nas Orientações sobre critérios microbiológicos para alimentos prontos a comer (GL 009 DSA 2015). O IAM já tomou medidas para solucionar os casos acima mencionados e exigiu à loja envolvida que suspendesse o fornecimento e venda dos produtos problemáticos e procedesse a uma completa revisão e ao ordenamento dos procedimentos de tratamento dos alimentos e da situação relativa à higiene do pessoal. Em paralelo, o IAM já emitiu comunicado de imprensa para divulgar o incidente, tendo também enviado pessoal para realizar inspecções e reinspecções, com vista a garantir a segurança alimentar. A par disso, as restantes 551 amostras não apresentaram anomalias.
A fim de prevenir e reduzir os riscos para a segurança alimentar, o IAM adverte os exploradores de produtos alimentares de que devem respeitar a “Lei de segurança alimentar” e os respectivos regulamentos, na exploração da sua actividade. O Instituto também continua a realizar trabalhos como inspecções aleatórias, supervisão da segurança alimentar e inspecções relativas à higiene dos estabelecimentos. Caso seja detectado qualquer risco de segurança alimentar, serão tomadas medidas preventivas e de controlo, em conformidade com o nível de risco, nomeadamente a apreensão e destruição dos produtos alimentares problemáticos e ordem de encerramento para rectificação, entre outros.
Os resultados das inspecções regulares de produtos alimentares realizadas no segundo trimestre do corrente ano já foram carregados no site Informação sobre Segurança Alimentar ( www.foodsafety.gov.mo ) e na aplicação de telemóvel Informação sobre Segurança Alimentar, e os residentes são bem-vindos a consultá-los.
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