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Testes regulares destinados aos grupos profissionais chave são trabalhos essenciais na normalização do combate à epidemia

Conferência de Imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus

A Chefe da Divisão de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis do CDC dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou referiu, quinta-feira, 25 de Agosto, na conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, que não foi registado qualquer novo caso positivo, no dia 24 de Agosto em Macau.

Desde 2020 e até 24 de Agosto de 2022, foram registados os seguintes casos:

Novas infecções assintomáticas importadas (24 de Agosto): 3

Novos casos mortais (24 de Agosto): 0

N.º total de pessoas com sintomas: 793

N.º total de pessoas assintomáticas: 1.497

Total de casos em Macau: 2.290

Alta hospitalar (pessoas com sintomas) (24 de Agosto): 0

Alta hospitalar (pessoas assintomáticas) (24 de Agosto): 7

Total alta hospitalar (pessoas com sintomas): 785

Total alta hospitalar (pessoas assintomáticas): 1.387

Total de casos mortais: 6

Vacinação:Até às 16h00 de 25 de Agosto, foram administradas 1.483.680 doses da vacina. Existem 622.167 pessoas que receberam pelo menos 1 dose da vacina, das quais há 27.157 com a primeira dose da vacina, 293.364 pessoas, 294.271 pessoas e 7.375 pessoas completaram as duas, três e quatro doses da vacina, respectivamente.

Eventos Adversos: Nas últimas 24 horas, foram registados dois (2) eventos adversos ligeiros, dos quais um (1) relativo à vacina inactivada da Sinopharm e um (1) relativo à vacina de mRNA. Desde o início da vacinação até à data houve 5.330 notificações de eventos adversos, incluindo 5.316 ligeiros, catorze (14) graves.

Observação médica:Por 7 dias consecutivos entre 18 e 24 de Agosto de 2022 o número de pessoas submetidas a observação médica aumentou em 1.424 pessoas, incluindo 825 residentes de Macau e 599 não residentes de Macau. Desde o início da pandemia até às 24h00 de 24 de Agosto, efectuaram a observação médica 73.373 pessoas. Actualmente, 1.739 pessoas estão sujeitas à observação médica, dos quais, 1.662 em hotéis designados e 77 em instalações dos Serviços de Saúde.

Relativamente à prevenção epidémica dos grupos-chave, a Dr.ª Leong Iek Hou explicou que, segundo o “Plano de Prevenção e Controlo da COVID-19 (9.ª Edição)” emitido pelo Conselho do Estado, quando ainda existe o risco de novos casos de infecção numa região, o teste de ácido nucleico destinado aos grupos-chave é muito importante e, é também, uma parte indispensável em combate à normalização epidémica.

Os tipos de grupos-chave e a frequência de teste são avaliados continuamente, através de ajuste dinâmica, consoante os riscos de infecção. Actualmente, o teste do ácido nucleico pode ser dividido em dois tipos: despesas são suportadas pelo Governo, mas não pode ser usado para passagem fronteiriça; as despesas são suportadas pelo empregador, e o resultado do teste, pode ser usado para passagem fronteiriça.

Os resultados dos testes de ácido nucleico realizados no Interior da China, desde que sejam exibidos no Código de Saúde de Macau, também podem ser um teste de ácido nucleico para grupos-chave, e não há necessidade de realizar mais testes em Macau. As respectivas despesas não são suportadas pelo trabalhador; caso o empregador não conheça bem as respectivas disposições, pode entrar em contacto com a respectiva entidade gestora. O Governo já enviou um ofício às respectivas entidades gestoras, exigindo a realização dos trabalhos relacionados com o teste destinado aos grupos-chave.

A médica sublinhou que, o teste de ácido nucleico não é uma condição necessária para as pessoas envolvidas irem trabalhar. Após a epidémica de “6.18”, o âmbito de grupos-chave foi alterado, tendo abrangido uma população de 188.000 pessoas (um aumento de cerca de 20.000 a 30.000 pessoas), comparativamente ao período anterior à epidemia de 6.18, o que representa uma pequena subida, mas, com uma cobertura mais ampla.

Quanto à optimização dos procedimentos de inspecção sanitária para os indivíduos que entram em Macau, a Dr.ª Leong afirmou que as autoridades sabem que durante as férias de Verão, o número de indivíduos que regressam a Macau provenientes de países estrangeiros, da Região de Taiwan ou de Hong Kong aumentou, e estes indivíduos esperam reduzir o tempo de espera para os resultados de testes de ácido nucleico e deslocar-se ao hotel de observação médica para descansar, após a sua entrada em Macau. Para o efeito, já foram optimizados activamente os respectivos procedimentos, bem como foi alterado o posto provisório de inspecção sanitária no Terminal Marítimo de Pac On para o aeroporto; assim o tempo de espera é reduzido, passando de cerca de 10 horas para uma média de 4 a 6 horas.

A Dr.ª Leong indicou ainda que as pessoas que entram em Macau pelo aeroporto foram submetidas a, pelo menos, um teste de ácido nucleico antes de embarcar no avião. Depois de chegarem a Macau, os resultados de testes são positivos em algumas pessoas, todavia as amostras dessas pessoas podem eventualmente conter quantidade relativamente baixa de vírus, variando entre positivo-clínico ou não positivo, encontrando-se numa condição crítica flutuante. Após serem realizados novamente os testes, os mesmos podem ser negativos, pelo que as autoridades irão enviar esses indivíduos ao hotel de isolamento para reduzir o tempo de espera no aeroporto.

Além disso, o actual requisito relacionado com o levantamento da observação médica em isolamento em Macau, não exige necessariamente um resultado negativo do teste de ácido nucleico, apenas o valor CT dos dois testes consecutivos de ácido nucleico seja superior ou, igual a 35, o isolamento pode ser levantado. Todos os testes de ácido nucleico e que são realizados nos hotéis de observação médica em Macau, são confiados ao Hospital da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau. Caso a pessoa em causa necessite de obter um relatório de teste de ácido nucleico, ao sair da instalação de quarentena, o respectivo relatório deve ser emitido pela entidade de teste supracitada.

Além disso, no que diz respeito à questão levantada pela comunicação social, referente aos estudantes de Hong Kong que chegam a Macau para serem submetidos a isolamento e a organização de apanhar os autocarros de ligação da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau de Hong Kong para Macau (conhecidos vulgarmente como “autocarro dourado”), a Dr.ª Leong Iek Hou referiu que o Governo da RAEM está em contacto estreito com o departamento de educação de Hong Kong, e ainda não há um número determinado de estudantes; Mas a médica salientou que se mantêm as medidas de prevenção de epidemia para todas as pessoas que regressam para Macau ou vêm para Macau de áreas de risco sem alteração, e essas pessoas são obrigadas a cumprir as medidas actuais de prevenção de epidemia, incluindo 7 dias de observação médica e 3 dias de auto-gestão da saúde, após a conclusão da mesma observação médica. Por sua vez, não se vendem actualmente os bilhetes do autocarro dourado proveniente de Hong Kong para Macau aos passageiros que não respeitam os requisitos, quer dizer, em primeiro lugar, um passageiro precisa de efectuar a reserva com sucesso de um quarto de um hotel de observação médica em Macau; a seguir, o hotel em causa entrará em contacto com a firma do autocarro dourado, então, a firma do autocarro dourado informará o passageiro do tempo da viagem. Todos os passageiros devem exibir os três documentos ao embarcar no autocarro dourado: 1) Documentos para reserva de hotel; 2) Certificado do resultado negativo de teste de ácido nucleico válido dentro de 24 horas; 3) Documentos sobre o pagamento já efectuado das despesas de testes de ácido nucleico durante o período de observação médica.

A chefe do Departamento, Dr.ª Lau Fong Chi relatou as situações relevantes das pessoas em hotéis de observação médica. O Chefe da Divisão, Dr. Ma Chio Hong referiu-se às situações relativas à sociedade e à entrada e saída de pessoas na RAEM durante a semana passada. Responderam as perguntas colocadas pelos jornalistas.

Estiveram presentes na conferência de imprensa: a Chefe Departamento de Comunicação e Relações Externas, Dr.ª Lau Fong Chi, a Chefe da Divisão de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis do CDC dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou e o Chefe da Divisão de Operações e Comunicações do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Dr. Ma Chio Hong.

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