Lançaram-se hoje (28), no 13.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas (IIICF), o «Índice de Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países abrangidos pela Iniciativa “Faixa e Rota” (2022)» e o correspondente relatório.
No relatório, são sintetizadas novas tendências e características do sector das infra-estruturas e apresentadas quatro propostas, dando uma confiança firme nas cooperações e uma perspectiva global sobre a promoção do desenvolvimento de infra-estruturas de alta qualidade.
Integração profunda de Macau na conjuntura geral de desenvolvimento do País
Aponta-se no relatório que, tendo a construção da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin entrado numa nova fase, Macau tem articulado os seus próprios recursos com a iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, empenhado na celebração, com mais países de língua portuguesa e países abrangidos pela iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, acordos em matéria fiscal e mantido uma relação estável com os aludidos países enquanto seus parceiros comerciais, fazendo uso constante das suas vantagens regionais de “Um Centro, Uma Plataforma e Uma Base”.
Melhoria gradual no desenvolvimento de infra-estruturas no âmbito da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”
Na conferência de imprensa, o Presidente da Associação dos Construtores Civis Internacionais da China, Fang Qiuchen, sintetizou o conteúdo essencial do relatório e deu as considerações finais sobre as tendências de desenvolvimento:
1. Observou-se uma subida do índice geral de desenvolvimento de infra-estruturas dos países abrangidos pela iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, o qual aumentou de 113 em 2021 para 114.
2. Continuou a ser melhorado o ambiente político e empresarial dos países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), que estiveram entre os melhores conforme a classificação referente ao índice de desenvolvimento de infra-estruturas. Os países lusófonos aceleraram o seu ritmo de desenvolvimento de infra-estruturas e subiram para o segundo lugar.
3. O desenvolvimento do sector dos transportes está a ganhar ímpeto, e as áreas de comunicações, água e saúde pública apresentam características novas de “intelectualização tecnológica”, “miniaturização da escala” e “socialização de investimentos”, entre outras.
4. Em resposta às mudanças climáticas globais, acelerou-se o ritmo de transformação ecológica das infra-estruturas nos países abrangidos pela iniciativa.
5. A cooperação transfronteiriça e intersectorial contribuiu para aumentar a capacidade e a eficácia do desenvolvimento de infra-estruturas.
Cooperação transfronteiriça e intersectorial para promover o desenvolvimento contínuo de infra-estruturas a nível internacional
Constam também do relatório quatro sugestões: primeiro, é reforçar a articulação estratégica, de modo a criar um ambiente político e empresarial favorável à cooperação internacional em termos de infra-estruturas; segundo, é consolidar a confiança na cooperação, fomentando a construção de infra-estruturas de alta qualidade, a partir duma perspectiva global; terceiro, é aproveitar a nova tendência, adaptar-se ao novo ambiente e aplicar novas tecnologias, no intuito de tornar ainda mais acelerado o ritmo da transformação ecológica da cooperação internacional sobre infra-estruturas; quatro, é formar uma forte sensação de risco e reforçar a resiliência e a estabilidade do desenvolvimento de infra-estruturas a nível internacional.
O «Índice de Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países Abrangidos pela Iniciativa “Faixa e Rota” (2022)» e o correspondente relatório estão disponíveis em www.chinca.org e www.ipim.gov.mo, para visualização e descarregamento.
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