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Medidas benéficas a Macau têm efeitos de suporte à economia local


O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, disse, hoje (1 de Outubro), que na sequência da possibilidade de vir a ser concretizada e implementada ainda este mês a retoma dos vistos electrónicos de visita a Macau e da política das excursões das “4 províncias e uma cidade” do Interior da China, prevê-se uma subida do número de visitantes, facto que irá certamente produzir efeitos de suporte à economia do território em geral, acreditando-se ser possível impulsionar os diversos sectores e elevar a taxa de emprego.

O Chefe do Executivo, falando à comunicação social após a recepção do Dia Nacional realizada esta manhã, reiterou que o presidente Xi Jinping tem prestado muita atenção a Macau, pelo que, no dia 23 de Setembro, foram anunciadas, pelo Governo Central, uma série de medidas benéficas para o território, que visam apoiar a recuperação económica. Referiu que, nos últimos dias, houve um aumento no número de visitantes, registando-se ontem a entrada de mais de 30 mil pessoas. Assim acredita que, na sequência da retoma dos vistos electrónicos de visita a Macau e a implementação gradual da política de excursões para a cidade, a par dos benefícios trazidos pelos feriados prolongados do Dia Nacional, o número de visitantes deverá subir de tal modo que irá impulsionar a recuperação do sector do turismo e de outros, e consequentemente também o emprego, contribuindo assim para diminuir o nível de desemprego.

O Chefe do Executivo afirmou que o Interior da China deixou de ter excursões com passagem transfronteiriça há já três anos, por isso, Macau vai tornar-se no primeiro destino de turismo para excursões deste tipo. Referiu que, actualmente, os trabalhos estão a ser articulados, de forma ordenada, prevendo-se que, em finais de Outubro ou início de Novembro, poderão ser concretizadas. Relativamente às excursões “4 províncias e 1 cidade”, isto é, Guangdong, Zhejiang, Jiangsu, Fukien e Xangai, disse que serão concretizadas gradualmente, ou seja, por fases, uma vez que, devido à situação epidémica actual e à política de “meta dinâmica de infecção zero”, as excursões para Macau provenientes de outras províncias e cidades implicam ainda uma comunicação posterior.

Relativamente ao alívio das exigências relacionadas com o prazo de validade do teste de ácido nucleico para passagem transfronteiriça com o Interior da China, o Chefe do Executivo sublinhou que o Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) tem vindo a fazer os possíveis para o conseguir, mas agora, devido aos feriados prolongados do Dia Nacional, como a circulação de pessoas é grande, a prevenção e controlo da situação epidémica têm de ser mais rigorosos. Quanto às facilidades de passagem transfronteiriça com Hong Kong, o Chefe do Executivo reiterou que Macau tem de continuar a ser unânime com as medidas de prevenção epidémica do país. Explicou que se, no futuro, o Interior da China aliviar as restrições de passagem transfronteiriça ou reduzir os dias de quarentena, então aí a ligação entre as duas regiões administrativas especiais poderão voltar a ser mais facilitadas. Lembrou que, actualmente, há cerca de 100 residentes de Hong Kong por dia a cumprirem quarentena em Macau, enquanto a RAEHK já aliviou as restrições para os residentes da RAEM que se deslocam até lá, não exigindo quarentena à entrada, o que reflecte que a ligação entre os dois territórios nunca chegou a ser suspensa.

Ao ser questionado sobre o ponto de situação de venda de terrenos por hasta pública, o Chefe do Executivo revelou que, por enquanto, o plano é de colocar quatro terrenos com finalidade habitacional em hasta pública, cujos trabalhos de prospecção e de preparação já estão finalizados, prevendo-se que o Conselho do Planeamento Urbanístico torne públicas as respectivas informações ainda no corrente mês. Acrescentou que, ao iniciar agora os procedimentos de hasta pública de terrenos, é necessário ainda aguardar 3 a 4 anos para se conseguir a disponibilização de habitações, assim, acredita que, nessa altura, após a recuperação económica, será possível corresponder às necessidades do mercado.

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