No que diz respeito ao nível de qualidade do ar de Macau em 2022, registaram-se 3 dias “insalubre” em Agosto, no entanto, em Setembro, os números de dias de “insalubre” e “muito insalubre” foram respectivamente 17 e 4. O principal poluente foi o ozono. Em comparação com o período homólogo do ano passado, o número de dias de “insalubre” foi relativamente maior, uma vez que o registo no ano passado foi apenas 3 dias.
Entre o final de Agosto e meados de Setembro de 2022, Macau foi, continuamente, afectada pelas subsidências do super tufão “Hinnamnor” e do tufão severo “Muifa”. O tempo na região foi quente. O céu apresentou-se pouco nublado, com o vento fraco, os quais foram favoráveis à formação e acumulação de ozono, e ao aumento significativo da concentração de poluentes.
As variações de curto prazo na qualidade do ar em epígrafe foram afectadas, principalmente, pelas condições meteorológicas. A fim de alertar o público para tomar medidas preventivas, quando se regista ou preve que a qualidade do ar atinja o nível “insalubre” ou níveis superiores, esta Direcção emite uma mensagem especial. Além disso, a previsão da qualidade do ar e as informações em tempo real, são divulgadas, diariamente, na página electrónica e na aplicação de telemóvel.
Segundo os dados observados, as variações da qualidade do ar de Macau a médio e longo prazo são consistentes com as variações integrais na Região do Delta do Rio das Pérolas, particularmente, Guangdong, Hong Kong e Macau. Nos últimos anos, a concentração média anual das partículas inaláveis em suspensão (PM10), partículas inaláveis finas em suspensão (PM2,5) e dióxido de azoto (NO2), entre outros principais poluentes, revela uma tendência de redução, enquanto o ozono (O3) indica uma tendência de aumento, situação que demonstra que a poluição fotoquímica na região do Delta do Rio das Pérolas precisa de ser melhorada. Neste sentido, os governos de Guangdong, Hong Kong e Macau estão a realizar um estudo sobre a “Poluição fotoquímica de O3 na área da Grande Baía e a caracterização da deslocação regional e inter-regional de O3” com a duração de três anos (2021-2024), de maneira a estudar profundamente a fonte dos precursores do ozono na Grande Baía, as causas do ozono e as características da transmissão regional e inter-regional.