O Secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, em vários dias consecutivos liderou uma delegação composta pelo Comandante-geral dos Serviços de Polícia Unitários, Leong Man Cheong, pelo Director-geral dos Serviços de Alfândega, Vong Man Chong e por demais dirigentes da sua tutela, que visitou várias associações, designadamente a Aliança de Povo de Instituição de Macau (APIM), a Associação Comercial de Macau (ACM), a Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), a Associação Geral das Mulheres de Macau (AGMM), a União Geral das Associações dos Moradores de Macau (UGAMM) e a Associação Geral dos Chineses Ultramarinos de Macau (AGCUM), com vista a auscultar e recolher opiniões e sugestões sobre as linhas de acção governativa da área da segurança para o ano 2023. O presidente da APIM, Si Ka Lon, a vice-presidente da ACM, Ho Teng Iat, a presidente da FAOM, Ho Sut Heng, a presidente da AGMM, Lau Kam Ling, o presidente da direcção da UGAMM, Chan Ka Leon, a presidente da AGCUM, Lao Nga Wong e outros responsáveis principais das referidas associações participaram nas reuniões. Todos os representantes destas associações manifestaram o seu apoio à revisão da “Lei relativa à defesa da segurança do Estado” e apresentaram opiniões e sugestões valiosas e construtivas relativamente aos trabalhos de prevenção e controlo da epidemia, à governação da segurança, ao policiamento inteligente e ao policiamento comunitário, podendo afirmar-se que os encontros alcançaram bons resultados.
Os representantes das várias associações elogiaram o pessoal das forças e serviços de segurança no combate à epidemia nos últimos três anos, especialmente durante a grave situação epidémica que ocorreu em Macau entre Junho e Agosto do corrente ano, por ter trabalhado em conjunto com outros serviços para combater a epidemia, sem receio das dificuldades e com coragem e empreendedorismo em salvaguardar a segurança da vida e dos bens dos cidadãos, bem como em assegurar a estabilidade social. Aqueles representantes foram unânimes em considerar que a área da segurança obteve, ao longo dos anos, bons resultados na promoção do “policiamento activo, do policiamento comunitário e do policiamento de proximidade”, o que não só aprofundou as relações entre a polícia e os cidadãos, mas também reuniu as forças da comunidade, tornando mais sólidas as redes interactivas da polícia e do cidadão na prevenção e combate à criminalidade.
Os representantes de várias associações apresentaram questões e opiniões que os preocupam em relação aos serviços que prestam nas respectivas áreas de actuação, designadamente propõem que sejam envidados mais esforços no desenvolvimento da sensibilização e divulgação da “Lei relativa à defesa da segurança do Estado”, que se continuem a aperfeiçoar as medidas facilitadoras de passagem fronteiriça durante a epidemia, que seja reforçada a divulgação e o trabalho de execução da nova lei contra incêndios, que seja acelerado o impulso da construção remanescente do sistema “Olhos no Céu”, que se mantenham a atenção e o estado de alerto da nova situação da segurança após a estabilização da epidemia, que se mantenha o pleno empenho na concretização do novo regime das carreiras do pessoal das forças e serviços de segurança, que se proceda a bons trabalhos de execução da lei nos âmbitos da cibersegurança, da segurança da protecção civil, do controlo de migração e da segurança das substâncias perigosas, bem como que se continue a prevenir e a reforçar o combate às actividades ilícitas, tais como o crime informático, as burlas telefónicas, o crime relacionado ao jogo, as actividades paralelas e o trabalho ilegal.
O Secretário para a Segurança agradeceu o apoio e o auxílio envidado no trabalho das acções governativas da área da segurança pelas associações ao longo do ano passado. Por outro lado, durante o período da consulta sobre a revisão da “Lei relativa à defesa da segurança do Estado”, que ora terminou, as associações organizaram, de forma activa, os seus sócios e jovens representantes para participarem em várias sessões da consulta, exprimindo activamente as suas opiniões, o que contribuiu profundamente para o sucesso do trabalho da consulta. Actualmente o Governo acompanha e empenha todos os esforços na elaboração do relatório final da consulta, de modo a acelerar o aperfeiçoamento do conteúdo do projecto, procurando-se iniciar com a brevidade possível o processo legislativo. Na ocasião, o Secretário Wong respondeu a todas e a cada uma das questões levantadas pelos representantes das associações, e forneceu explicações, tendo ainda referido que as associações e os serviços da área da segurança estabeleceram diferentes tipos de mecanismos de cooperação eficazes e relações de ajuda e confiança mútua entre a polícia e a população, o que se tem revelado ser uma função muito importante na salvaguarda da estabilidade e prosperidade da sociedade. Além disso, o Secretário para a Segurança enfatizou que “procurar encaminhar os problemas comunitários para o trabalho policial e tentar obter apoio da comunidade no trabalho policial” são, desde sempre, o conceito fundamental das acções governativas da área da segurança, e o aprofundamento e o desenvolvimento contínuo do policiamento comunitário são trabalhos importantes ininterruptos da área da segurança. O Secretário Wong Sio Chak frisou ainda que vão ser analisadas profundamente as opiniões valiosas dos representantes das associações, para auxiliar as autoridades da segurança a implementar, de forma mais específica, os diferentes dispositivos policiais e executar com maior eficácia o trabalho policial, empenhando-se no reforço da defesa da segurança geral do Estado, bem como do desenvolvimento e da estabilidade a longo prazo da sociedade de Macau.
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