O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavíru realizou a conferência de imprensa, no dia 3 de Novembro. De acordo com a Chefe da Divisão de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis do CDC dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou, no dia 3 de Novembro em Macau, não foi registado qualquer novo caso confirmado.
Desde 2020 e até 3 de Novembro de 2022, foram registados os seguintes casos:
Novas infecções assintomáticas importadas (3 de Novembro): 5 (casos importados)
N.º total de pessoas com sintomas: 795
N.º total de pessoas assintomáticas: 1,784
Total de casos em Macau: 2,579
Alta hospitalar (3 de Novembro): 2
Total alta hospitalar (pessoas com sintomas): 787
Total alta hospitalar (pessoas assintomáticas): 1,758
Total de casos mortais: 6
Vacinação contra a COVID-19:Até às 24h00 de 2 de Novembro, foram administradas 1.591.667 doses da vacina (1.543.323 doses administradas em Macau e 48.344 doses fora de Macau). Existem 629.199 pessoas que receberam pelo menos 1 dose da vacina (92,1% da taxa de cobertura), 605.415 pessoas receberam pelo menos 2 doses (88,6% da taxa de cobertura), 327.698 pessoas receberam pelo menos 3 doses (48,0% da taxa de cobertura) e 27.376 pessoas receberam pelo menos 4 doses (4,0% da taxa de cobertura).
Eventos Adversos:Na última semana, foram registados nove (9) eventos adversos ligeiros, dos quais três (3) relativos à vacina inactivada da Sinopharm e seis (6) relativos à vacina de mRNA de BNT. Desde o início da vacinação até à data, houve 5.452 notificações de eventos adversos, incluindo 5.438 ligeiros, catorze (14) graves.
Observação médica:No dia 2 de Novembro de 2022, o número de pessoas submetidas a observação médica aumentou em 99 pessoas, incluindo 33 residentes de Macau e 66 não residentes de Macau. Desde o início da pandemia até às 24h00 de 2 de Novembro, 84.514 pessoas efectuaram a observação médica. Actualmente, 1.118 pessoas estão sujeitas à observação médica, dos quais, 1.083 em hotéis designados e 35 em instalações dos Serviços de Saúde.
Em resposta ao surgimento de casos positivos em Macau nos últimos dias, as autoridades efectuaram a medida de gestão e controlo, acompanhando 2.690 indivíduos através da realização das investigações epidemiológicas, incluindo 10 casos positivos, 101 indivíduos de contacto próximo nuclear, 1.893 indivíduos de contacto próximo não nuclear (com os mesmos itinerários dos casos confirmados), 303 indivíduos de contacto próximo por via secundária.
Relativamente ao caso de um homem, com 58 anos de idade, que reside em Zhuhai e trabalha em Macau, o que motivou a atenção da comunicação social, a Chefe da Divisão Dr.ª Leong referiu que, até ao presente momento, não foi detectado nenhum caso de infecção entre as pessoas de contacto próximo, as pessoas com os mesmos itinerários e as pessoas de contacto próximo por via secundária deste funcionário da loja (lane) de peixe em causa. Ao mesmo tempo, os resultados de todas as amostras ambientais recolhidas pelos Serviços de Saúde, no seu local de trabalho foram negativos e os resultados das amostras de produtos aquáticos e mercadorias recolhidas pelo IAM, no seu local de trabalho também foram negativos. Pelo que, até ao momento, não se vê que tenha sido infectado, por ter contacto com mercadorias no local de trabalho.
Relativamente à última ronda de testagem massiva de ácido nucleico, a Dr.ª Leong afirmou que, uma vez que mais de cinco mil residentes de Macau não participaram na última testagem massiva de ácido nucleico, as autoridades enviaram uma mensagem por SMS, e designaram pessoal para contactar por via telefónica e informá-los de que devem concluir o teste de ácido nucleico. Até agora, ainda há 3.806 pessoas que não concluíram a última ronda de testagem massiva de ácido nucleico conforme as normas. Os Serviços de Saúde mudaram os seus Códigos de Saúde para códigos vermelhos e enviarão, posteriormente, as suas informações para as entidades competentes para o acompanhamento.
Quanto a saber se as pessoas infectadas com a COVID-19 podem ser dispensadas de participar no teste, a Dra.ª Leong disse que o prazo em que as pessoas infectadas, como casos locais, estão dispensadas de participar na testagem massiva de ácido nucleico é de 60 dias, datados a partir da data de momento em que saem da instalação de tratamento; Caso for um caso importado, pode ser dispensado de participar da testagem massiva de ácido nucleico em até 30 dias após a saída da instalação de tratamento, e aqueles que ultrapassarem o prazo devem participar da testagem massiva de ácido nucleico. A nova rodada da ligação para marcação da testagem massiva de ácido nucleico será aberta às 21h do dia 3, para que as pessoas em Macau procedam à marcação prévia; todas as pessoas em Macau devem participar da testagem massiva de ácido nucleico, nos dias 4 ou 5 de Novembro. É notar que aqueles que foram submetidos ao teste no dia 3, não serão concluídos nesta ronda da testagem massiva de ácido nucleico (ver o outro comunicado na página electrónica: https://www.gcs.gov.mo/detail/zh-hant/N22KCtMalJ).
Quanto à perda de dois conjuntos de amostras por parte de uma instituição que presta serviços de realização de testes, a Chefe de Divisão Dr.ª Leong referiu que já tinha recebido o relatório de revisão da instituição em causa, no qual se refere que esta já contactou, de imediato, com as 20 pessoas afectadas e procedeu novamente à recolha de amostras, sendo que os resultados foram negativos e a instituição mencionou que ia rever globalmente os procedimentos de recolha de amostras e reforçar a formação do pessoal, a fim de evitar a ocorrência de situações semelhantes de novo. A mesma responsável indicou ainda que o contrato de adjudicação já exige que as instituições de testes criem um mecanismo, para evitar a perda de amostras, o melhor possível. Desta vez, o incidente ocorreu talvez por causa da quantidade excessiva de amostras, e a instituição ainda não encontrou nem identificou, nenhuma fase ou causas que resultaram em perda de amostras, mas a mesma, ia rever todos os procedimentos para proceder a melhoramentos. Enquanto a entidade fiscalizadora, os Serviços de Saúde irão acompanhar se as medidas de melhoria implementadas pela referida instituição, foram ou não, implementadas.
Relativamente à exigência das autoridades aos passageiros que se deslocam ao Interior da China, por avião ou barco, tivessem de possuir o certificado com resultado negativo de teste de ácido nucleico, no prazo de 24 horas após a data de amostragem, a mesma responsável apontou que, devido ao caso positivo ocorrido recentemente em Macau, com o intuito de evitar a exportação dos infectados para o Interior da China e reforçar a confiança do Interior da China, quanto às medidas preventivas de Macau, foram tomadas as respectivas medidas preventivas. O risco em Macau foi basicamente eliminado, depois de 1.ª ronda da testagem massiva e testes rápidos de antigénio, para toda a população durante alguns dias consecutivos, pelo que, após obter os resultados da 2.ª ronda da testagem massiva, as respectivas medidas serão avaliadas e ajustadas, de forma dinâmica.
Relativamente à pergunta colocada pela comunicação social sobre a implementação de digitalização do código de local pelos residentes, a referida Chefe de Divisão afirmou que estava atenta à tendência geral de utilização do código de local, e descobriu que quando havia uma epidemia em Macau, o entusiasmo de digitalizar o código de local aumentou. Isto pode dever-se ao facto de os cidadãos terem efectuado, por sua iniciativa, a digitalização do código de local, ou por solicitação dos estabelecimentos. A mesma responsável salientou que a digitalização de código de local, não deve ser feita apenas no momento da epidemia, uma vez que os residentes podem já ter uma trajectória comum com as pessoas infectadas antes e não sabem que o seu risco de infecção está a aumentar. Assim sendo, a mesma responsável apelou, mais uma vez, aos residentes que, nos dias normais, devem tomar a iniciativa de digitalizar o código de local, para que, no caso de aparecerem infectados em Macau, possam identificar rapidamente os seus riscos, bem como acelerar a investigação epidemiológica, o controlo e gestão das autoridades.
Quanto a que um representante da Comissão Nacional de Saúde do Interior da China referiu que o novo tipo de coronavírus é uma doença autolimitada, pelo que a doença é controlável e prevenível, a referida médica respondeu que a maioria das infecções virais são doenças autolimitadas, não existindo medicamentos específicos para as tratar, sendo que a recuperação pode ser alcançada, através de descanso e tratamento sintomático de doentes. Contudo, ela enfatizou que a doença autolimitada não significa que todos se recuperem da doença por si próprios, especialmente para alguns pacientes com doenças crôncias, idosos, etc.. Estas pessoas podem sofrer de doenças graves ou até morrer. Por exemplo, cerca de 10% a 20% dos pacientes com novo tipo de coronavírus têm sintomas relativamente graves, e um número considerável deles desenvolverá complicações; portanto, a doença autolimitada não significa que não há danos ao corpo. Face aos expostos, mais uma vez, é apelado aos residentes que recebam as vacinas e doses de reforço contra a COVID-19 o mais rápido possível, o que pode reduzir o risco de doenças graves e morte. Além disso, as autoridades estão a negociar activamente com os fornecedores de vacinas de mRNA destinadas a crianças com idades compreendidas de 6 meses e 5 anos. De acordo com a resposta de fornecedores, há uma grande possibilidade de que a vacina esteja disponível neste mês, sendo que as últimas notícias serão anunciadas, assim que possível.
A chefe de Departamento, Dr.ª Lau Fong Chi relatou o número de pessoas em hotéis de observação médica. O chefe da Divisão, Dr. Lei Tak Fai referiu a situação de sociedade e de entrada e saída de pessoas na RAEM. Eles responderam as perguntas colocadas pelos jornalistas.
Estiveram presentes na conferência de imprensa: a Chefe do Departamento de Comunicação e Relações Externas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lau Fong Chi, a Chefe da Divisão de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis do CDC dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou, o Chefe da Divisão de Ensino Secundário da Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude, Dr. Leong I On, e o Chefe da Divisão de Relações Públicas do CPSP, Dr. Lei Tak Fai.