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Inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 3º trimestre de 2022 – Actividades financeiras


A Direcção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados referentes ao terceiro trimestre de 2022 do Inquérito às Necessidades de Mão-de-obra e às Remunerações das Actividades Financeiras, o qual abrange os “bancos”, a “outra intermediação financeira”, os “seguros” e as “actividades auxiliares de intermediação financeira”. O objecto estatístico engloba as instituições financeiras sujeitas à supervisão da Autoridade Monetária de Macau e exclui os mediadores e os agentes não directamente vinculados às companhias de seguros.

No fim do terceiro trimestre de 2022 laboravam no sector das actividades financeiras 8.377 trabalhadores a tempo completo. Em Setembro do corrente ano a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) dos trabalhadores a tempo completo foi de 30.500 Patacas, isto é, +2,6%, em termos anuais.

Os “bancos” empregavam 7.151 trabalhadores a tempo completo (+1,2%, em termos anuais) e a remuneração média cifrou-se em 31.070 Patacas (+2,3%). Na “outra intermediação financeira” existiam 248 trabalhadores a tempo completo (+2,5%, em termos anuais), cuja remuneração média foi de 25.710 Patacas, descendo ligeiramente 1,2%.

Nos “seguros” laboravam 764 trabalhadores a tempo completo, mais 9,5%, em termos anuais e a remuneração média fixou-se em 31.130 Patacas, subindo 3,4%.

As “actividades auxiliares de intermediação financeira” empregavam 214 trabalhadores a tempo completo (-15,1%, em termos anuais), dos quais 141 eram empregados administrativos (-19,0%). A remuneração média dos trabalhadores a tempo completo correspondeu a 14.660 Patacas, mais 1,4%, em termos anuais.

No fim do terceiro trimestre do corrente ano havia 316 vagas no sector das actividades financeiras, verificando-se uma descida ligeira de 2, em termos anuais. Destaca-se que o número de vagas dos “bancos” (279) subiu 7, porém, o de vagas dos “seguros” (19) caiu 9. Em relação aos requisitos de recrutamento, o ensino superior era exigido em 100,0% e 73,7% das vagas dos “bancos” e dos “seguros”, respectivamente. O domínio do inglês e o do mandarim eram exigidos em 100,0% e 98,2% das vagas dos “bancos”, respectivamente.

Durante o terceiro trimestre do corrente ano, nos “bancos” o número de trabalhadores recrutados e o de trabalhadores que deixaram o emprego foram de 287 e 200, respectivamente. A taxa de recrutamento de trabalhadores (4,0%) manteve-se, em termos anuais e a taxa de rotatividade de trabalhadores (2,8%) caiu 0,6 pontos percentuais. Todavia, a taxa de vagas (3,8%) subiu 0,1 pontos percentuais. Estes indicadores reflectem que a perda de recursos humanos nos “bancos” melhorou ligeiramente no trimestre em análise.

No sector das actividades financeiras, 13.422 participantes frequentaram cursos de formação fornecidos pelos estabelecimentos (nomeadamente, cursos organizados pelos estabelecimentos, realizados em conjunto com outras instituições ou subsidiados pelos estabelecimentos) durante o terceiro trimestre do corrente ano, correspondendo a um aumento significativo de 37,8%, em termos anuais. Refira-se que nos “bancos” havia 12.382 participantes em cursos de formação, mais 37,5%, em termos anuais e que a maioria destes formandos (68,5%) frequentou cursos de “comércio e gestão”, seguindo-se os formandos dos cursos de “direito” (28,6). Além disso, 66,6% dos formandos dos “bancos” participaram em cursos fora das horas de expediente. No que concerne ao pagamento da formação, os encargos de 98,0% dos formandos dos “bancos” foram pagos pelos próprios estabelecimentos.



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