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Resultados do inquérito ao volume de negócios no comércio a retalho referente ao 3º trimestre de 2022


No terceiro trimestre de 2022 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho cifrou-se em 11,13 mil milhões de Patacas, descendo 30,3%, em termos anuais, devido ao impacto gerado pela pandemia do novo tipo de coronavírus. Depois de eliminados os factores que influenciam os preços,o índice do volume de vendas diminuiu 32,0%, em termos homólogos, informam os Serviços de Estatística e Censos.

De entre os principais tipos de comércio a retalho, os volumes de negócios de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-53,6%) e de artigos de couro (-43,8%) decresceram substancialmente, face ao terceiro trimestre de 2021. Contudo, os volumes de negócios de automóveis (+8,4%) e de supermercados (+5,1%) cresceram. Quanto ao índice do volume de vendas, o de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-53,8%), o de vestuário para adultos (-40,6%) e o de artigos de couro (-40,2%) registaram decréscimos significativos. Porém, os índices do volume de vendas de automóveis (+5,7%) e de supermercados (+2,0%) registaram subidas. Nos três primeiros trimestres de 2022 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho totalizou 42,83 mil milhões de Patacas, ou seja, menos 22,8%, face ao mesmo período de 2021 e o índice médio do volume de vendas desceu 22,2%.

No terceiro trimestre de 2022 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho desceu 15,2%, em relação ao montante revisto do segundo trimestre (13,13 mil milhões de Patacas). Destaca-se que os volumes de negócios: de artigos de comunicação; de artigos de couro e de mercadorias de armazéns e quinquilharias desceram notavelmente 40,3%, 31,3% e 24,7%, respectivamente. Todavia, os volumes de negócios de automóveis e de supermercados subiram 21,0% e 6,2% respectivamente. Por seu turno, o índice do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho baixou 17,5%, em termos trimestrais. Realça-se que os índices do volume de vendas que tiveram as quedas mais acentuadas foram também os de artigos de comunicação (-39,5%), de artigos de couro (-30,8%) e de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-24,7%). Contudo, os índices do volume de vendas de automóveis (+21,2%) e de supermercados (+5,1%) cresceram.

Nos comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho sobre previsões para o quarto trimestre do corrente ano, 52,7% dos retalhistas prevêem a diminuição do volume de vendas, em termos anuais, 37,7% antecipam a estabilização e 9,6% projectam o aumento. Paralelamente, para o quarto trimestre deste ano, 68,8% dos retalhistas prevêem a estabilização dos preços de vendas, em termos anuais, 19,8% antevêem a diminuição e 11,4% projectam o aumento. Além disso, para o quarto trimestre de 2022, a previsão de cerca de 49,9% dos retalhistas é de que a situação de exploração dos estabelecimentos seja insatisfatória, em relação ao trimestre em análise, e os retalhistas que pressupõem uma situação de exploração estável (35,7%) e uma situação de exploração satisfatória (14,4%) representaram em conjunto 50,1%.