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Novos factores beneficiam diversificação adequada do desenvolvimento económico


O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, disse, hoje (30 de Maio) que este é um ano fulcral para desenvolvimento económico de Macau, e o impacto de novos factores de desenvolvimento, no segundo semestre, vai contribuir para a diversificação adequada e desenvolvimento saudável e sustentável da economia local. Ao ser interpelado esta tarde numa ocasião pública sobre o crescimento real do produto Interno Bruto (PIB) em 25.6 por cento, registado no primeiro trimestre deste ano, Francis Tam referiu que, devido à manutenção do motor do crescimento económico, o PIB do primeiro trimestre poderá ter um crescimento relativamente alto, o que vai de encontro com as previsões de várias individualidades locais. “Devemos olhar para os novos factores da indústria do turismo que vão surgir, progressivamente, no segundo semestre deste ano, nomeadamente, a abertura de lojas em grandes centros comerciais e instalações para convenções e exposições de grande dimensão, que será uma nova alavanca para o crescimento económico de Macau sem ter o factor jogo. Relativamente ao reajustamento recente na política de vistos individuais para cidadãos do interior da China, Francis Tam disse “o governo da RAEM compreende e apoia”. Reiterou que desde a liberalização do jogo, o governo definiu como orientação geral a diversificação para o desenvolvimento global da economia de Macau, incluindo Macau como centro regional de serviços. “O governo vai empenhar-se em diversificar os serviços e a origem dos turistas, para além dos turistas do interior da China, vai ainda dar atenção aos turistas provenientes da região”, disse. Disse acreditar que, se Macau caminha, cada vez mais, em direcção à diversificação e tem o sector de serviços como estrutura principal e orientação do desenvolvimento quer na área do comércio, como na do turismo, entre outros, isto irá contribuir para um maior leque de serviços nas regiões adjacentes e para um desenvolvimento saudável e sustentável. Quando interpelado uma vez mais sobre a diferença entre o valor das receitas do jogo divulgadas pelo governo e pelo sector do jogo, Francis Tam referiu que as receitas brutas do jogo são o montante que cada operadora ganhou efectivamente durante o ano, e o governo arrecada 35 por cento sobre as receitas brutas de cada operadora. Acrescentou que cada uma das operadoras é obrigada a publicar anualmente o relatório de contas em patacas. Explicou que as operadoras registadas no exterior são também obrigadas a publicar o relatório na sua moeda local, sublinhando que com essa operação de conversão vai verificar-se um ajustamento cambial. Referiu ainda que quando a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) divulga as receitas trimestrais, fá-lo por tipo de jogo, lembrando que quem consultar a página da DICJ, no que se refere a “dados estatísticos dos jogos de fortuna e azar”, poderá verificar uma observação que indica 1 dólar de Hong Kong é igual a 1 pataca. Adiantou que como mais de 90 por cento das receitas dessas empresas são em dólares de Hong Kong, para facilitar o cálculo do imposto a pagar, o sector converte as receitas em patacas para dólares de Hong Kong, mas na realidade o valor publicado é em dólares de Hong Kong. O secretário explicou que as operadoras entregam os impostos a pagar à Autoridade Monetária de Macau em dólares de Hong Kong, que por sua vez converte, em câmbio estabelecido por si, este valor em patacas e entrega-o aos Serviços de Finanças como receitas do governo, por forma a garantir a estabilidade das divisas externas de Macau. Completou ainda dizendo que as fontes de divisas externas em Macau, foram sempre as receitas do jogo e a exportação de produtos. E com a redução do valor das exportações, o aumento de divisas externas que se verifica, depende das receitas do jogo, na sua maioria em moeda estrangeira. Francis Tam frisou que as receitas de jogo ao serem divulgadas em moeda diferente pela DICJ e as operadoras levam a uma diferença de números, mas em termos de valor não prejudica num cêntimo as receitas do governo.



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