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Mais de 150 pessoas participaram no “Dia da Cooperação Empresarial Verde” para explorar em conjunto o desenvolvimento das indústrias verdes

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No primeiro dia do Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental de Macau 2022 (2022MIECF), 9 de Dezembro, realizou-se a Sessão 1 do Fórum Verde no âmbito do “Dia da Cooperação Empresarial Verde”, organizada, pela primeira vez, pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau em colaboração com um dos escritórios mais conceituados do mundo, a PricewaterhouseCoopers (PwC).

Subordinado ao tema “Desenvolvimento Colaborativo das Indústrias Ecológicas para Formação de um Ecossistema de Inovação Sustentável”, o evento contou com a participação, online e presencial, de mais de dez especialistas e académicos de organizações internacionais e de instituições de investigação de relevância nacional, líderes de sectores relacionados provenientes do Interior da China e de Macau para debater e trocar ideias. O fórum contou com mais de 150 participantes presenciais.

Intervenção dos convidados visa promover o desenvolvimento verde

Durante a sua intervenção, o director-geral adjunto do Departamento para Conservação e Aplicação Integrada de Energia junto do Ministério de Indústria e Tecnologia de Informação da República Popular da China, You Yong, referiu que os problemas relacionados com recursos e ambiente são desafios comuns a toda a humanidade, por isso, promover um desenvolvimento sustentável baseado na baixa emissão de carbono é o rumo da tendência internacional. Nesse sentido, é necessário reforçar a capacidade de fornecimento das tecnologias, dos produtos e dos serviços verdes e de redução de emissão de carbono, de modo a construir um modelo de estímulo mútuo entre a transformação verde e baseada na redução de emissão de carbono das indústrias e o seu efeito promotor de um desenvolvimento sustentável.

Já o presidente substituto do IPIM, U U Sang, explicou, no seu discurso, que o IPIM continuará a alargar a função do MIECF enquanto plataforma de intercâmbio e cooperação internacional de temas relacionados com a protecção ambiental, bem como irá manter o contacto próximo com as instituições internacionais, as associações e câmaras de comércio e os sectores associados, através do aproveitamento da rede de mercado internacional formada por instituições de serviços especializados. Além disso, o IPIM continuará a organizar mais convenções e exposições profissionais de nível internacional e regional em Macau, a fim de maximizar activamente a capacidade dessas actividades em promover o comércio e atrair investimentos e negócios, criando assim uma dinâmica para impulsionar o desenvolvimento da economia verde.

O sócio e Gestor da PwC China, James Chang, por sua vez, afirmou na sua intervenção por vídeo, que as metas do pico de emissão de carbono e a neutralidade de carbono são consideradas, hoje em dia, estratégias de elevada importância pelo país para poder atingir o desenvolvimento sustentável, nesse âmbito, a construção de mecanismos de gestão e comércio de activos de carbono, a modernização das indústrias tradicionais em direcção a sistemas verdes e a inovação das indústrias emergentes que sejam verdes e sustentáveis mostram ter uma relevância ainda maior. O convidado também garantiu que nesta fase, já se encontram em curso trabalhos relativos à orientação de empresas de diferentes sectores para um caminho de desenvolvimento verde.

Foco nos activos de carbono, finanças verdes, mobilidade verde e indústrias verdes

A “Sessão 1 do Fórum Verde” contou com dois seminários temáticos, que se focaram respectivamente em “Activos de Carbono e Ecossistema Financeiro Verde” e “Mobilidade Ecológica e Transformação e Modernização Industrial”. Na opinião de um convidado, o mercado chinês de carbono é extremamente vasto, o que permite construir um sistema financeiro verde de classe internacional e no caso de Macau, enquanto ponto de intersecção entre o circuito do mercado de carbono do Interior da China e o mercado de carbono internacional, pode desempenhar um papel de promotor do intercâmbio tecnológico entre as partes. Já outro convidado afirma que as operações inteligentes e a concentração de megadados, ao fomentar a eficácia da mobilidade verde, contribuem para atingir a meta de redução de emissão de carbono e criar simultaneamente efeitos benéficos na economia.

Relatório temático aborda a importância de sistemas de carregamento

Durante o fórum, foi igualmente lançado, pela PricewaterhouseCoopers (PwC), o relatório com o tema “Mobilidade Verde e de Baixo Carbono: o Contributo de Sistemas de Carregamento no Desenvolvimento Sustentável da Cidade”. Segundo o qual, sistemas de carregamento são partes constituintes de toda a rede de mobilidade verde, por isso, é necessário atribuir importância a vários aspectos desses sistemas, nomeadamente o tempo de carregamento e o tempo de substituição de electromagnética, assim como a sua vida útil, reciclagem e reutilização, a fim de potenciar o seu efeito na redução de emissão de carbono.

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