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Realização da 5.ª reunião plenária do Conselho para os Assuntos Médicos∣Apela-se ao sector de saúde para esforçar-se conjuntamente para responder a epidemia durante o período transitório

O Presidente do Conselho para os Assuntos Médicos, Dr. Lo Iek Long, os membros do Conselho, Dr. Pang Heong Keong, Dr. Li Pengbin e Dr. Kwong Man, bem como a Secretária-Geral, Dr.ª Leong Pui San

O Conselho para os Assuntos Médicos realizou recentemente, a sua quinta reunião plenária. A reunião foi presidida pelo Presidente do Conselho para os Assuntos Médicos, Dr. Lo Iek Long. Na reunião, foram apesentados o plano de resposta durante o período transitório de prevenção e controlo da epidemia, bem como a revisão das “Disposições sobre participação dos profissionais de saúde em actividades de desenvolvimento profissional contínuo”, foram convidados 40 representantes das associações médicas, a fim de recolher as opiniões dos membros e representantes do sector.

No seu discurso, o Presidente Dr. Lo Iek Long referiu que, nos últimos três (3) anos, tem-se persistido a estratégia de “meta dinâmica de infecção zero” e têm sido desenvolvidos os trabalhos de prevenção e controlo da epidemia em Macau com base nesta estratégia, o que fez com que Macau tenha resistido com sucesso ao impacto causado pela estirpe original do novo coronavírus e da variante Delta que são altamente patogénicas, bem como permitindo a mais de 90% dos residentes têm tempo suficiente para se vacinarem, aumentando deste modo a protecção dos residentes.

Actualmente, face à estirpe Ómicron menos patogénica, reunimos as condições para adoptar outro modelo de resposta implementado pelo País. Esperamos que, através do ajustamento das políticas e medidas de prevenção epidémica, possamos mobilizar ao máximo os recursos comunitários na área da saúde, para que os hospitais, as instituições médicas e o sector de saúde em Macau possam esforçar-se conjuntamente para prestar serviços de cuidados de saúde apropriados aos residentes, de modo a proteger a vida e a saúde dos mesmos.

Os casos importados desta onda epidémica surgiram, em 28 de Novembro, e entramos oficialmente no período de transição da prevenção e controlo da epidemia em 8 de Dezembro. A transmissão do vírus na comunidade é uma realidade objectiva, portanto, o foco dos trabalhos de prevenção e controlo da epidemia deve ser passado de prevenção da epidemia para assistência médica, neste contexto, o sector de saúde também tem de mudar o seu pensamento, bem como o modelo de acção.

Entrando no período de transição da prevenção e controlo da epidemia, com base nas experiências de prevenção e controlo dos últimos três (3) anos, graças aos esforços conjuntos dos serviços públicos e diversos sectores sociais e de saúde, bem como ao apoio e colaboração prestados pela população em geral, até ao momento, Macau ainda pode responder eficazmente à epidemia.

Actualmente, através do sistema de triagem e gestão por níveis dos infectados, em conjugação com as medidas, tais como a distribuição de kits de apoio ao combate à epidemia e a criação de consultas externas e linha de apoio para os infectados, o que permite que a maioria dos infectados com sintomas ligeiros e assintomáticos possam ser submetidos ao isolamento domiciliário. Por um lado, os infectados podem receber tratamentos num ambiente mais confortável, e por outro lado, evita-se a situação em que muitos infectados se deslocam ao hospital para assistência médica. Em relação aos infectados com necessidade de internamento hospitalar, os mesmos são submetidos a tratamento médico nas instalações de isolamento e tratamento, sendo que, actualmente, a taxa de utilização destas instalações se encontra em nível normal.

Prevê-se que, nos próximos tempos, o número de pessoas infectadas com necessidade de assistência médica venha a aumentar, com ocorrência de casos graves e de morte. As instituições médicas devem estar preparado e elaborar planos de resposta, a fim de evitar a situação em que um grande número de profissionais de saúde seja infectado enquanto o vírus esteja a espalhar-se nas instituições médicas, bem como proteger as pessoas não infectadas que recorram à assistência médica e as que sejam internadas. Para além disso, é necessário manter o funcionamento normal das instituições médicas e prestar os serviços de cuidados de saúde urgentes e necessários aos infectados com COVID-19.

Através desta reunião alargada, foram convidados os representantes dos hospitais e o sector de saúde para explorarem em conjunto as medidas de resposta a adoptar pelo sector de saúde de Macau, nomeadamente para melhor mobilizar a força dos profissionais de saúde comunitários para manter o funcionamento normal do sistema de saúde de Macau.

O Presidente, Dr. Lo Iek Long acrescentou que, as “Disposições sobre participação dos profissionais de saúde em actividades de desenvolvimento profissional contínuo” abrangem todos os profissionais de saúde de Macau, incluindo também médicos especialistas, enfermeiros-especialistas, portadores de licença limitada, bem como organizações sobre a renovação de licenças do antigo regime. Ouvidas as opiniões do sector, os Serviços de Saúde procederam à revisão do respectivo texto e aproveitaram esta ocasião para esclarecer o sector, esperando-se que seja efectuado o ajustamento final do texto revisto, a fim de o texto ser publicado o mais rápido possível.

Na reunião, o representante da Divisão de Estudos e Planeamento apresentou o plano de resposta durante o período de transição da prevenção e controlo da epidemia, incluindo a plataforma de autoavaliação e agendamento da consulta externa comunitária para os infectados com a COVID-19, o tratamento em isolamento domiciliário dos infectados, o kit de apoio ao combate à epidemia e a colaboração interdepartamental. Para além de reconhecerem e afirmarem que as medidas e os ajustamentos do respectivo plano de resposta podem contribuir para o restabelecimento do funcionamento normal da sociedade, os membros presentes apresentaram também as opiniões construtivas em relação à divulgação da utilização correcta de medicamentos, evitar o uso inadequado de medicamentos e o açambarcamento dos mesmos, ao reforço da divulgação da vacinação aos idosos e às crianças, à distribuição dos recursos humanos dos profissionais de saúde e ao ajustamento das medidas de prevenção da epidemia.

Por fim, o representante da UTLAP apresentou a revisão das “Disposições sobre participação dos profissionais de saúde em actividades de desenvolvimento profissional

contínuo”, incluindo a composição das actividades de desenvolvimento profissional contínuo, a plataforma online CPD, as necessidades de créditos em CPD e os critérios de cálculo, entre outros. Os membros presentes concordaram com o conteúdo da versão revista, mas incidiram mais sobre o cálculo de créditos, os requisitos para a renovação da licença de médico de especialidade e de médico geral, a declaração dos créditos online e o procedimento de requerimento online das acções de formação realizadas fora de Macau.

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