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Índice de preços no consumidor (IPC) referente a Novembro de 2022


O IPC Geral de Novembro de 2022 (103,85) aumentou 0,76%, face a Novembro de 2021. O aumento foi impulsionado, principalmente, pela ascensão dos salários dos empregados domésticos e das propinas escolares, assim como pelo crescimento dos preços: das refeições adquiridas fora de casa; da gasolina e da electricidade. Todavia, a diminuição das rendas de casa e a redução dos preços: dos serviços de telecomunicações; dos produtos hortícolas e do gás de petróleo liquefeito compensaram parte do aumento do índice de preços. De entre os índices de preços das secções de bens e serviços, os das secções dos equipamentos e serviços domésticos, assim como da educação aumentaram 10,26% e 10,07%, respectivamente, em termos anuais. Porém, o índice de preços da secção das comunicações baixou 9,23%. O IPC-A (103,43) e o IPC-B (104,39) subiram 0,42% e 1,22%, respectivamente, em termos anuais, informam os Serviços de Estatística e Censos.

No mês em análise o IPC Geral desceu 0,04%, face a Outubro de 2022. O índice de preços da secção da habitação e combustíveis diminuiu 0,26%, em termos mensais, em virtude da queda das rendas de casa e dos preços do gás de petróleo liquefeito. O índice de preços da secção das bebidas alcoólicas e tabaco baixou 0,22%, em termos mensais, devido principalmente à redução dos preços das bebidas alcoólicas. Por seu turno, o índice de preços da secção dos transportes subiu 0,36%, em termos mensais, graças ao crescimento dos preços da gasolina. O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas cresceu ligeiramente 0,01%, em termos mensais, devido sobretudo à queda dos preços dos produtos hortícolas ter atenuado o aumento deste índice de preços. O IPC-A e o IPC-B baixaram 0,05% e 0,01%, respectivamente, em termos mensais.

O IPC Geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, ascendeu 1,06%. Salienta-se que os índices de preços das secções dos equipamentos e serviços domésticos (+11,16%) e dos transportes (+6,02%) tiveram os crescimentos mais significativos. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, subiram 0,75% e 1,48%, respectivamente, face ao período anterior.

Nos onze primeiros meses do corrente ano, o IPC Geral médio cresceu 1,07%, em relação ao mesmo período do ano transacto. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, ascenderam 0,75% e 1,50%, respectivamente, face ao idêntico período do ano precedente.

A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos compila três séries do IPC, que permitem conhecer a influência da variação de preços de bens/serviços, nos agregados familiares que pertencem a diferentes escalões de despesas. O IPC-A abrange cerca de 50% dos agregados familiares que têm uma despesa média mensal compreendida entre 12.000 Patacas e 35.999 Patacas, o IPC-B abrange cerca de 30% dos agregados familiares que têm uma despesa média mensal compreendida entre 36.000 Patacas e 62.999 Patacas e o IPC Geral abrange todos os agregados familiares acima referidos.