O secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong,indicou, hoje (12 de Janeiro), que o número médio de turistas que visitam Macau atingiu, recentemente, 35 mil pessoas por dia, melhor do que o previsto, mas a recuperação económica é um processo, e, por isso, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) estará atento à situação do mercado, procedendo da melhor forma aos vários trabalhos preparatórios.
Durante uma ocasião pública, o secretário disse à comunicação social que o aumento do número de visitantes contribui para o sector do turismo e entretenimento e outras indústrias, e o governo deseja atrair mais turistas que prolonguem a sua estada em Macau.
O mesmo responsável referiu que, face ao aumento recente do número de turistas, verificou-se que o sector da restauração, hotelaria e de viagens necessitam de mais mão-de-obra, garantindo que o governo está a reforçar a formação e emparelhamento de emprego, a fim de resolver a escassez de recursos humanos nos respectivos sectores. Acrescentou que, até Dezembro de 2022, o Plano de Formação Subsidiada e a formação no local de trabalho registaram cerca de 18.900 participantes, cujo trabalho continuará a decorrer no futuro e também continuarão a ser aceites novas inscrições todos os meses. Esclareceu que para o corrente mês o prazo de inscrição vai de 16 a 20 de Janeiro, com mais de 1.900 vagas, incluindo 1.241 vagas para o «Plano de orientação para a empregabilidade», e 706 vagas para o «Plano para o aumento das competências técnicas».
Relativamente à questão dos recursos humanos, Lei Wai Nong afirmou que a política laboral do governo é muito clara, ou seja, a contratação de trabalhadores não residentes serve apenas para suprir a inexistência ou insuficiência de trabalhadores locais, dando-se prioridade aos trabalhadores locais no acesso aos postos de trabalho, para o efeito, as autoridades continuarão com o trabalho de conjugação de emprego e aumentarão a frequência da realização de sessões de conjugação, a fim de oferecer postos suficientes aos trabalhadores locais.
O secretário indicou que Macau é uma sociedade de serviços onde os recursos humanos servem como um suporte importante, e garantiu que o governo irá procurar de forma pragmática um equilíbrio para os postos de trabalho que não são prioritários para os residentes e para os quais não se consegue contratar mão-de-obra local, mas tendo sempre em mente o princípio de dar prioridade e garantir aos trabalhadores locais o acesso ao emprego.