O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Ho Iat Seng, afirmou, hoje (16 de Fevereiro), que com a vantagem linguística que a comunidade Macaense possui, esta deve aproveitar ao máximo os benefícios provenientes da respectiva origem tradicional assim como a rede da comunidade na diáspora para promover Macau nos países de língua portuguesa, maximizando o papel de Macau como ponte entre a China e os países de língua portuguesa.
Ao discursar no almoço oferecido aos representantes da comunidade Macaense, Ho Iat Seng indicou que, no último ano, passaram juntos por momentos difíceis em Macau, especialmente a volatilidade e instabilidade da situação epidémica e a respectiva prevenção, as dificuldades enfrentadas pela economia e pela sociedade, o declínio das receitas do sector de turismo e entretenimento e de outros sectores, a redução do número de visitantes, bem como o recente pico de infecção e o sofrimento causado à população pela doença. Diante dessas dificuldades, superadas com firmeza, a comunidade macaense, que faz parte da família de Macau, partilha tanto as felicidades como as privações com toda a sociedade.
O Chefe do Executivo agradeceu ainda o contributo que a comunidade Macaense tem prestado ao longo do último ano. Sublinhando que o Governo da RAEM envidou todos os esforços para prevenir e controlar a epidemia, ajudar a população e estimular a economia, bem como lançou várias rondas de medidas de apoio destinadas aos residentes e às pequenas e médias empresas. E ao mesmo tempo, também esteve empenhado em impulsionar pragmaticamente a recuperação do turismo, liderar e incentivar a participação da população no modelo de cooperação na Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin, aumentar a quota de veículos de matrícula única a circularem na Zona de Cooperação Aprofundada, cumprir proactivamente a responsabilidade constitucional da defesa da soberania e da segurança e tem avançado com firmeza as infraestruturas relacionadas com a vida da população. Nestes esforços, o governo obteve sempre a compreensão, o apoio, a cooperação e participação da comunidade Macaense, e viu a força e o contributo desta comunidade.
Ainda, com o relaxamento gradual das medidas de prevenção epidémica, a névoa da epidemia tem vindo a dissipar-se e os tempos mais difíceis irão passar. A sociedade de Macau está a envidar todos os esforços em prol da recuperação. Espera que a comunidade Macaense aproveite as oportunidades de recuperação, desenvolva a energia e vitalidade tradicional e tenacidade da comunidade, una todas as forças e conquiste novas glórias. Espera ainda que todos aproveitem ao máximo as vantagens da língua para convidar e encorajar amigos da comunidade Macaense, espalhada pelo mundo, a visitarem familiares e amigos em Macau, ou fazer viagens de lazer à cidade, maximizando o papel de Macau como ponte entre a China e os países de língua portuguesa, consolidando assim o papel de Macau como um centro mundial de turismo e lazer e «uma base de intercâmbio e cooperação para a promoção da coexistência multicultural, com predominância da cultura chinesa».
Na ocasião, o mesmo responsável apontou que Macau é o “belo Lar” de todos, esperando que a comunidade Macaense seja promotora de Macau e contribua para a recuperação acelerada socioeconómica da cidade. Neste sentido, acrescentou que o Governo da RAEM continuará com a tradição da harmonia entre as diferentes comunidades, respeitando a sua língua, cultura, religião e os seus costumes, apoiando o desenvolvimento da comunidade Macaense em vários sectores da RAEM.
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