A PJ apela aos lojistas para se prevenirem contra a fraude através da encomenda falsa

Nos últimos dias, a Polícia Judiciária recebeu várias denúncias de donos de estabelecimentos de comida. Todos eles se queixaram de uma situação com o mesmo modus operandi, com a vítima a receber um telefonema feito por uma pessoa que alegava ser pessoal administrativo de uma escola de Macau. Esta pessoa dizia querer fazer encomenda de produtos enlatados e, ao mesmo tempo, dizia que o dono do estabelecimento podia ganhar uma comissão se ajudasse fazer encomendar as latas através de uma empresa de alimentação que indicava. Quando a vítima pediu aquela pessoa que fizesse o pagamento primeiro, esta mandou uma imagem de um registo de transferência bancária e explicou ainda que a transferência bancária precisava de alguns dias para se completar, pedindo à vítima que a ajudasse a pagar primeiro. Depois do pagamento feito, a vítima descobriu o que o dinheiro de tal transferência nunca chegou e, como não conseguiu contactar a pessoa que fez a encomenda, reconheceu que tinha sido burlada.

No ano passado, ocorreram alguns casos de fraude através da encomenda falsa, tais como encomendas de sopa “Futiaoqiang”, vinho tinto, mobiliário, etc. Nos últimos casos de fraude através da encomenda falsa, estão envolvidos vários estabelecimentos de comida que sofreram prejuízo pelo que, a PJ apela a todos os sectores comerciais que estejam atentos quando receberem telefonema deste género e para verificarem a veracidade das chamadas por meio de canais confiáveis. A PJ Avisa também para terem cuidado antes de fazerem qualquer transferência ou remessa bancária, não deixando qualquer oportunidade aos burlões para cometerem fraude.

Como proteger-se:

1. Os burlões atraem os lojistas para concluir negócios sob o pretexto de oferecer comissão e grandes negócios. Os lojistas devem ser mais cautelosos ao aceitar grandes negócios;
2. Não confie em qualquer identidade ou assuntos alegados por estranhos, nem faça transferência ou remessa de dinheiro para eles;
3. Os criminosos podem falsificar registos de transferência através de software, por isso, deve verificar a veracidade por meio de canais confiáveis;
4. Compartilhe as informações de prevenção de burla, alertando os familiares e amigos a tomarem atenção para não serem burlados;
5. Mesmo que não tenha sofrido qualquer prejuízo deve tomar logo a iniciativa de ligar para a nossa linha aberta para a prevenção de burlas, n.º 8800 7777 ou da linha aberta 993.