A Direcção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados do Inquérito às Necessidades de Mão-de-obra e às Remunerações das Actividades Financeiras, referente ao primeiro trimestre de 2023, o qual abrange os “bancos”, a “outra intermediação financeira”, os “seguros” e as “actividades auxiliares de intermediação financeira”. O objecto estatístico engloba as instituições financeiras sujeitas à supervisão da Autoridade Monetária de Macau e exclui os mediadores e os agentes não directamente vinculados às companhias de seguros.
No fim do primeiro trimestre de 2023 laboravam no sector das actividades financeiras 8.452 trabalhadores a tempo completo. Em Março deste ano a remuneração média (excluindo as remunerações irregulares) dos trabalhadores a tempo completo deste sector foi de 30.510 Patacas, mais 2,1%, em termos anuais.
Os “bancos” empregavam 7.188 trabalhadores a tempo completo (+1,9%, em termos anuais) e a remuneração média destes trabalhadores cifrou-se em 30.830 Patacas (+1,1%). Na “outra intermediação financeira” existiam 260 trabalhadores a tempo completo (+5,7%, em termos anuais), cuja remuneração média foi de 27.810 Patacas (+10,2%).
Nos “seguros” laboravam 805 trabalhadores a tempo completo (+8,8%, em termos anuais) e a remuneração média destes trabalhadores fixou-se em 31.500 Patacas (+2,3%).
As “actividades auxiliares de intermediação financeira” empregavam 199 trabalhadores a tempo completo (-20,7%, em termos anuais), dos quias 129 eram empregados administrativos (-23,7%). Em Março de 2023 a remuneração média dos trabalhadores a tempo completo destas actividades correspondeu a 18.430 Patacas, aumentando 20,5%, em termos anuais, devido à diminuição do número de trabalhadores que tinham uma remuneração relativamente baixa.
No fim do primeiro trimestre do corrente ano havia 333 vagas no sector das actividades financeiras, menos 14, face ao fim do primeiro trimestre de 2022. Destaca-se que o número de vagas dos “bancos” (256) caiu 31, porém, o de vagas dos “seguros” (36) subiu 4. Em relação aos requisitos de recrutamento, a experiência profissional e o ensino superior eram exigidos em 64,8% e 100,0% das vagas dos “bancos”, respectivamente. O ensino superior era requerido em 100,0% das vagas da “outra intermediação financeira” e em 69,4% das vagas dos “seguros”. Quanto aos conhecimentos linguísticos, o domínio do mandarim e o do inglês eram exigidos em todas as vagas da “outra intermediação financeira”.
Durante o primeiro trimestre deste ano, nos “bancos” o número de trabalhadores recrutados e o de trabalhadores que deixaram o emprego corresponderam a 175 e 210, respectivamente. A taxa de recrutamento de trabalhadores (2,4%) e a taxa de rotatividade de trabalhadores (2,9%) subiram 0,1 e 0,4 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais. Todavia, a taxa de vagas (3,4%) caiu 0,5 pontos percentuais. Estes indicadores revelam que foram preenchidas algumas vagas nos “bancos” durante o trimestre em análise.