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Lançamento de dois relatórios no âmbito do 14.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas: participação na construção da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” e contributo indispensável de Macau enquanto plataforma sino-lusófona

O 14.º Fórum Internacional soo Investimento e Construção de Infra-estruturas lançou dois relatórios

No âmbito do 14.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas, foram lançados, hoje (dia 1), o “Relatório do Índice de Desenvolvimento de Infra-Estruturas dos Países Abrangidos pela Iniciativa Uma Faixa, Uma Rota (2023)” e o “Relatório do Índice de Desenvolvimento de Infra-Estruturas dos Países de Língua Portuguesa e Relatório dos Resultados da Participação de Macau na Construção Conjunta da Iniciativa Uma Faixa, Uma Rota (2023)”. De acordo com os dados anunciados, Macau potenciou o seu papel de plataforma na construção da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, tendo conseguido concretizar o desenvolvimento de “Cinco Tipos de Comunicações”, que ajudou a promover a cooperação no âmbito da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.

Recuperação contínua dos índices vislumbra um futuro promissor para as infra-estruturas dos países abrangidos pela iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” e promove o desenvolvimento verde e aperfeiçoado dos projectos de bem-estar

Segundo o “Relatório do Índice de Desenvolvimento de Infra-Estruturas dos Países Abrangidos pela Iniciativa Uma Faixa, Uma Rota (2023)”, o desenvolvimento de infra-estruturas dos países abrangidos apresentou uma tendência geral positiva. Em termos regionais, o índice do Sudeste Asiático ficou no primeiro lugar. Já em termos da procura por infra-estruturas, o desenvolvimento de transportes impulsionado pelo capital privado e o financiamento das infra-estruturas de energia ocupam o primeiro lugar. Os países abrangidos pela iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” têm-se dedicado à promoção do desenvolvimento verde, com ênfase colocada nas energias renováveis e infra-estruturas sustentáveis, enquanto as infra-estruturas destinadas ao bem-estar da população e os projectos de infra-estruturas “de pequena dimensão mas sofisticadas” estão em pleno andamento. O Relatório apresentou quatro sugestões, nomeadamente reforçar a cooperação intergovernamental, aprofundar a cooperação financeira global, melhorar as capacidades de desenvolvimento de alta qualidade para aproveitar as oportunidades de desenvolvimento das infra-estruturas e aumentar a sensibilização para a prevenção e o controlo de riscos.

Subida contínua do índice de desenvolvimento de infra-estruturas dos Países de Língua Portuguesa, o papel de Macau enquanto plataforma sino-lusófona na construção conjunta da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”

O “Relatório do Índice de Desenvolvimento de Infra-Estruturas dos Países de Língua Portuguesa e Relatório dos Resultados da Participação de Macau na Construção Conjunta da Iniciativa Uma Faixa, Uma Rota (2023)”, publicado separadamente pela primeira vez neste ano, aponta que o índice de desenvolvimento de infra-estruturas dos Países de Língua Portuguesa registou um aumento significativo durante três anos consecutivos, tendo havido um avanço significativo do índice global em 2023, em comparação com 2022. Especificamente, o Brasil, Angola e Moçambique são os três países com o melhor índice. O índice de força de desenvolvimento dos países lusófonos também manteve um aumento contínuo pelo quarto ano consecutivo. Além disso, verificou-se um aumento no interesse das empresas de construção civil internacionais na participação em projectos de infra-estruturas em países como Moçambique e Angola, e o capital privado tem acompanhado de perto a situação dos mercados de países como o Brasil e Portugal. Por fim, o Relatório salienta que a RAEM tem potenciado, de forma considerável, o seu papel de plataforma durante a construção da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.

O Relatório também apresenta sugestões de desenvolvimento para a RAEM na construção conjunta da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” de alta qualidade, incluindo: reforçar a cooperação intergovernamental para impulsionar a recuperação estável da cooperação em infra-estruturas no âmbito da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”; aprofundar a cooperação financeira global para melhorar os serviços financeiros para as infra-estruturas no âmbito da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”; melhorar as capacidades de desenvolvimento de alta qualidade para aproveitar as oportunidades de desenvolvimento das infra-estruturas no âmbito da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”; e aumentar a sensibilização para a prevenção e o controlo de riscos, e atribuir importância ao papel do seguro de crédito.

Ajustamento dos países da amostra do índice para aumentar a precisão, a validade e a continuidade

Os objectos de análise do índice deste ano foram ajustados dos países abrangidos pela iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” para os países participantes na construção conjunta da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”. Dos 143 países não lusófonos participantes na construção conjunta da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, foram seleccionados os mercados de 76 países para a amostra de estudo do índice. Esta alteração permitiu melhorar a distribuição regional dos países da amostra e aumentar a precisão e a validade do estudo.

Além disso, foi alcançada uma sobreposição de 43% entre os 76 países da amostra novamente seleccionados e os países da amostra originais, tendo sido estabelecido relações entre as duas amostras através de funções para manter a continuidade dos resultados do índice.

O “Relatório do Índice de Desenvolvimento de Infra-Estruturas dos Países Abrangidos pela Iniciativa Uma Faixa, Uma Rota (2023)” e o “Relatório do Índice de Desenvolvimento de Infra-Estruturas dos Países de Língua Portuguesa e Relatório dos Resultados da Participação de Macau na Construção Conjunta da Iniciativa Uma Faixa, Uma Rota (2023)” estão disponíveis para consulta e descarregamento, em www.chinca.org e www.ipim.gov.mo.

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