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IAM introduz “cliente mistério” para efectuar amostragem a alimentos, reforçando a fiscalização


Com vista a efectuar uma boa gestão dos riscos de segurança alimentar, tendo em conta a tendência de consumo no mercado de restauração e o nível de atenção da sociedade, entre outros factores, o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) tem vindo a ajustar a forma e a proporção da amostragem de produtos alimentares. Actualmente, são analisadas de três mil amostras de produtos alimentares no mercado mais por ano. O IAM introduziu, a partir deste ano, o modelo de amostragem por “cliente mistério”, no sentido de obter, por meio de compras diárias, amostras de produtos alimentares de restauração e instantâneos para serem submetidas a análise. Até ao momento, foram analisadas mais de 250 das amostras recolhidas. Este modelo permite conhecer, de forma mais abrangente, a qualidade higiénica dos produtos alimentares à venda no mercado e eliminar atempadamente os riscos.

O IAM continua a proceder à análise dos vários tipos de produtos alimentares recolhidos, quer ao nível da importação quer ao nível da venda no mercado, com vista à criação de uma “dupla linha de defesa”. Todos os anos, são recolhidas mais de três mil amostras de produtos alimentares à venda no mercado e, a partir deste ano, foi introduzido o modelo de amostragem por “cliente mistério”. Trabalhadores da área da segurança alimentar, na qualidade de consumidores comuns, compram alimentos e serviços de restauração, sendo o estado e a qualidade dos alimentos idênticos aos dos adquiridos no dia-a-dia por parte dos consumidores. Entretanto, o modelo do “cliente mistério” é diferente do modelo de amostragem de produtos alimentares de restauração em geral, em que é necessário entrar na cozinha e na zona de processamento, para proceder à inspecção sanitária e à amostragem. Pelo contrário, o modelo do “cliente misterioso”, para além de não prejudicar o funcionamento dos estabelecimentos comerciais, permite conhecer, de forma preliminar, a situação final da venda dos produtos alimentares, o que contribui para compreender a situação actual e eliminar os eventuais riscos.

Após a obtenção das amostras e sob condições adequadas de conservação, o pessoal do IAM encaminha-as imediatamente para a unidade laboratorial, para efeitos de análise. Caso as amostras não sejam aprovadas na análise, o IAM volta a destacar pessoal para ir aos estabelecimentos de restauração onde foi recolhida a amostra anormal, para proceder a investigação e acompanhamento e efectuar, de acordo com os procedimentos definidos, nova análise por amostragem. O Instituto também toma, de acordo com o grau de risco, uma série de medidas de prevenção e controlo, conforme a Lei de Segurança Alimentar, no sentido de impedir a propagação de riscos.

Na presente fase, o modelo de amostragem por “cliente mistério” tem como destinatários principais os estabelecimentos de restauração com grande circulação de pessoas e popularidade entre cidadãos e turistas. Até ao momento, foram analisadas mais de 250 amostras de produtos alimentares de restauração, tendo as mesmas sido submetidas a testes microbiológicos e outros indicadores de qualidade higiénica, não havendo ainda quaisquer amostras que necessitem de ser novamente analisadas. Tendo em conta as tendências de consumo no mercado da restauração e o nível de atenção da sociedade, entre outros factores, o IAM tem vindo a ajustar, de acordo com as necessidades reais, o modelo de amostragem por “cliente mistério” e os seus destinatários.

No que diz respeito aos produtos alimentares à venda no mercado, os trabalhos rotineiros do IAM na área de supervisão e amostragem da segurança alimentar incluem o “Programa de Inspecção por Amostragem de Alimentos em Geral à Venda no Mercado”, o “Programa de Inspecção por Amostragem de Alimentos de Restauração” e o “Programa de Inspecção por Amostragem de Alimentos nos Festivais Sazonais”. Actualmente, são recolhidas e analisadas, por ano, mais de três mil amostras de produtos alimentares. Com a introdução do modelo de amostragem por “cliente mistério”, pretende-se fiscalizar, de forma mais diversificada e abrangente, a segurança alimentar de Macau, salvaguardando ainda mais o consumo seguro por parte dos consumidores.