Membros de dois Conselhos visitaram Teatro-Estúdio do Centro Cultural de Macau
O Teatro-Estúdio do Centro Cultural de Macau, sob a égide do Instituto Cultural (IC), será oficialmente inaugurado no início de Julho. O IC coordenou, no dia 25 de Junho, uma visita de membros do Conselho Consultivo para o Desenvolvimento Cultural e do Conselho do Património Cultural às novas instalações do teatro.Na visita, os membros, acompanhados pela Presidente e Vice-Presidente do Instituto Cultural, Leong Wai Man e Cheang Kai Meng, e pela Directora do Centro Cultural de Macau, substituta, Lei Lo Heng, conheceram os respectivos equipamentos do local, trocando ainda as opiniões sobre a utilização das instalações.
O Teatro-Estúdio do Centro Cultural de Macau foi uma das missões estipuladas pelo Governo da RAEM no 2.º Plano Quinquenal, com o objectivo de impulsionar, de forma constante, o desenvolvimento de Macau como “uma base”. O local será oficialmente inaugurado no início de Julho e irá albergar todos os eventos programados para o Teatro Caixa Preta do Edifício do Antigo Tribunal pelas companhias que arrendavam um espaço no mesmo. Os membros expressaram opiniões positivas em relação à inauguração do novo local.
O novo Teatro-Estúdio do Centro Cultural de Macau tem três pisos,ligando com o Centro Cultural de Macau eocupando uma área total de 3.110 metros quadrados. O espaço apresenta um design essencialmente prático e funcional, tendo-se optado por uma redução dos espaços públicos e elementos decorativos não essenciais, de modo a tirar o máximo de partido do espaço arquitectónico e a incorporar dois teatros e uma sala polivalente. As instalações do Teatro dispõem ainda de um monta-cargas com acesso directo a uma zona de cargas e descargas, bem como de quatro pontos de suspensão que permitem içar e instalar elementos cenográficos de grande dimensão em posições elevadas, sendo todos estes meios disponibilizados com vista a atender o melhor possível às necessidades dos profissionais do sector.
O edifício onde se encontra o Teatro-Estúdio possui dois teatros com capacidade para 140 e 160 espectadores, respectivamente. O Estúdio I caracteriza-se pelo seu tecto equipado com uma rede de tensão feita de cabos de aço entrelaçados, permitindo atender a requisitos de diferentes actuações por meio de cordas suspensórias e de grades. Por sua vez, o Estúdio II dispõe de um sistema de suspensão que se move ao longo de uma calha no tecto, providenciando vários pontos de suspensão de posicionamento flexível e ajustável e garantindo assim às companhias artísticas uma maior liberdade de escolha. O Teatro-Estúdio abrange ainda outras instalações auxiliares, incluindo sala de ensaios polivalente, vestiários, um bar dos actores, camarins e sala polivalente.
A configuração do espaço de actuação do Teatro-Estúdio é flexível, podendo o palco ser alterado de acordo com as necessidades dos espectáculos e podendo o auditório ser adaptado à cenografia dos mesmos, de modo a assegurar uma maior flexibilidade na concepção e na produção dos espectáculos teatrais. O Teatro adequa-se especialmente a jovens artistas que pretendam desenvolver programas experimentais inovadores. O Teatro-Estúdio do Centro Cultural de Macau encontra-se agora disponível para ser arrendado, mediante apresentação do respectivo pedido. Para mais informações, é favor consultar a página electrónica oficial: www.ccm.gov.mo/guidelines.
Estiveram presentes na visita o membro do Conselho Consultivo para o Desenvolvimento Cultural e Directora dos Serviços de Turismo, Maria Helena de Senna Fernandes;o Presidente do Conselho Administrativo do Fundo de Desenvolvimento da Cultura e o membro do Conselho, Cheong Kin Hong e Chan Ka Io; a assessora do Gabinete da Secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Lo Hou Chi, os membros do Conselho Consultivo para o Desenvolvimento Cultural, Chan Hou Seng, Hoi Kin Wa, Lam Chong e Choi Ian Sin; o assessor do Gabinete da Secretária para os Assuntos Sociais e Cultura e o membro do Conselho do Património Cultural, Wong Sai Peng; os membros do Conselho do Património Cultural, Ieng Weng Fat e Maria José do Carmo de Freitas; o Chefe da Divisão de Vias Pública do Instituto para os Assuntos Municipais, substituto, Leong Chan Weng.
