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“Arte Macau” reúne forças criativas de todo o mundo para introduzir novas experiências no âmbito do turismo cultural dedicadas ao tema “A Estatística da Fortuna”

Conferência de imprensa de “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2023”

“Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2023” (“Arte Macau 2023”), o mega-evento cultural e artístico internacional da cidade, realizar-se-á de Julho a Outubro deste ano. O evento é patrocinado pela Secretária para os Assuntos Sociais e Cultura do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, organizado pelo Instituto Cultural (IC) e co-organizado pela Direcção dos Serviços do Turismo (DST), pelo Galaxy Entertainment Group, pela Melco Resorts & Entertainment Limited, pelo MGM, pela Sands China Ltd., pela SJM RESORTS, S.A., e pela Wynn Macau, Limited, contando com a participação de vários consulados-gerais de diferentes países em Hong Kong e Macau e várias instituições de ensino superior convidadas do Interior da China e Macau. A “Arte Macau” criou um modelo de colaboração conjunta com a participação do Governo, empresas, artistas e público, criando uma nova marca de turismo cultural de Macau e, ao mesmo tempo e transformando Macau numa plataforma internacional apelativa de intercâmbio artístico, assim como incentivando o desenvolvimento da “cultura +”.

A Arte Macau 2023 divide-se em oito secções, nomeadamente: Exposição Principal, Exposição de Arte Pública, Pavilhão da Cidade, Exposição Especial, Exposição de Artistas Locais por Convite, Projecto de Curadoria Local, Exposição de Arte de Instituições de Ensino Superior e Exposição Colateral. 30 exposições de arte serão apresentadas por toda a cidade para exibir obras-primas modernas e contemporâneas da autoria de mais de 200 artistas entusiásticos e representativos de mais de 20 países e regiões, permitindo que os visitantes experienciem a amplitude e a profundidade da arte e, ao mesmo tempo, empreendam uma grande viagem estética, elevando a um novo patamar a atmosfera cultural e artística de Macau enquanto cidade Património Mundial.

Curador principal Qiu Zhijie explora o encontro e a interacção entre a ciência e a religião

Qiu Zhijie, artista de renome e vice-director da Academia Central de Belas-Artes, volta a ser convidado para exercer o cargo de curador principal desta edição do evento Arte Macau 2023. Propondo “A Estatística da Fortuna” como tema do evento, Qiu acredita que a investigação científica é sempre indissociável das actividades religiosas, e que tanto a história da ciência envolve uma série de elementos misteriosos como as actividades religiosas acabam frequentemente por revelar um certo empirismo. Por isso, esta edição do evento irá realçar especialmente as obras de arte que exploram as tradições religiosas a partir de novos pontos de vista e que examinam a história da ciência a partir de perspectivas culturais profundas.

A Exposição Principal estará patente a partir de 28 de Julho nas salas de exposições do 1.º, 2.º e 3.º pisos do Museu de Arte de Macau, concentrando-se numa exploração da correlação entre as convicções científicas e as crenças religiosas, exibindo 118 peças/conjuntos de obras contemporâneas, de vários meios de expressão nomeadamente pintura, gravura, fotografia, técnica mista, escultura, instalação, vídeo e obras de arte com inteligência artificial. Além disso, Qiu Zhijie irá apresentar três palestras temáticas, apresentando o raciocínio subjacente ao processo de curadoria e trocar ideias sobre as últimas tendências do meio artístico internacional.

Diversas obras de arte pública exploram novas experiências no âmbito do turismo cultural

Seis obras de arte pública criadas ou co-criadas por artistas de vários países estarão patentes sucessivamente em diversos pontos de interesse cultural e bairros comunitários de Macau, combinando a arte e o espaço urbano para formar uma nova paisagem cultural e artística repleta de novidades.

Serão apresentadas as seguintes seis obras de arte pública: Espelho 6#, da autoria do conceituado escultor chinês Fu Zhongwang, a qual transmite ideias novas e provocadoras por meio de uma forma de expressão convencional; Teoria do Tempo, da autoria do artista de rua indiano Daku, uma instalação artística inspirada na cultura local de Macau, que evocará no público uma reflexão sobre a essência do tempo através da sobreposição de luz, sombra e imagens textuais; a obra em forma de cacto da autoria do artista mexicano Gabriel Rico, evoca profundas conotações culturais através de uma aparência lúdica; O Salto Alquímico, da autoria do sul-africano Jonty Hurwitz e da israelita Yifat Davidoff, que consiste numa escultura estática que adopta o princípio da distorção de lentes para criar efeitos intrigantes; Auréola, da autoria de Kimchi and Chips, um grupo artístico formado pela sul-coreana Mimi Son e pelo britânico Elliot Woods, que apresenta uma auréola dinâmica com implicações religiosas, criada com base na combinação de névoa de água e luz natural e no uso de aparelhos controlados por um programa de computador, tornando-se uma obra de arte que integra elementos tecnológicos e símbolos religiosos; e Nuvem de Pontos do Jardim Macau, da autoria do curador Lam Sio Man, de Macau, e Clement Valla, artista dos Estados Unidos, uma obra que regista, reproduz e cria digitalmente um jardim urbano, através da digitalização em 3D de árvores e plantas antigas de Macau. Estas obras, através de formas tradicionais ou exóticas, procuram desconstruir o significado da multiculturalidade contemporânea, fazendo de Macau uma cidade artística que merece mais reflexão e exploração, valorizando ainda mais a experiência do turismo cultural.

Pavilhões da Cidade une a criatividade ilimitada de várias cidades

Este ano, a Arte Macau apresenta quatro Pavilhões da Cidade, nomeadamente, o Pavilhão de Vila Nova de Cerveira, apresentado pelo Consulado-Geral de Portugal em Macau, seguindo-se o Pavilhão de Quioto, apresentado pelo Consulado-Geral do Japão em Hong Kong, o Pavilhão de Shenzhen, apresentado pela Administração da Cultura, Rádio, Televisão, Turismo e Desporto do Município de Shenzhen, e o Pavilhão de Londres, apresentado pelo Consulado-Geral Britânico em Hong Kong. Os pavilhões serão abertos sucessivamente a partir do dia 1 de Agosto, a fim de dar a conhecer ao público a diversidade cultural e criatividade artística destas cidades.

A exposição “Pavilhão de Vila Nova de Cerveira: A Metafísica da Sorte e a Ciência do Azar”, patente no Antigo Estábulo Municipal de Gado Bovino, é comissariada pela Fundação Bienal de Arte de Cerveira. O pavilhão exibirá uma selecção de 27 obras para mostrar as suas diferentes visões do mundo e reflectir as consonâncias e contradições entre as tradições religiosas, superstições e ciências.

O “Pavilhão de Quioto: Ritmos Sinérgicos”, patente na Galeria Tap Seac, irá expor obras de pintura da autoria do jovem artista Yujiro Ueno que procuram explorar o poder intrínseco das criaturas vivas, em combinação com obras de arte criadas pela famosa empresa de multimédia 1→10, criadas com base em tecnologia digital. A exposição pretende salientar o tema “todos em consonância e harmonia”, propondo uma abordagem expressiva que permitirá ao público experienciar um leque variado de emoções.

“Pavilhão de Shenzhen: Arca do Destino: Robôs e Humanos e Cidades”, patente no Centro de Arte Contemporânea de Macau – Oficinas Navais N.º 1, apresenta obras da autoria de artistas do Interior da China, incluindo Shen Shaomin e Wang Peisheng, combinando a criação artística e a tecnologia para reflectir sobre as relações entre os robôs, os humanos e a cidade.

“Pavilhão de Londres: Catedrais do Século XXI”, patente nas Casas da Taipa, irá apresentar obras multimédia da autoria de vários artistas do Reino Unido. Em torno do tema da paisagem urbana de Londres, as obras exploram o ambiente urbano da cidade e a sua relação com o património cultural, as tradições, a tecnologia, o simbolismo e a fé.

A edição da Arte Macau irá ainda promover o “Projecto de Curadoria Local”, que se destina a convidar à apresentação de propostas de curadoria, visando proporcionar aos artistas e curadores de Macau uma plataforma de intercâmbio internacional, bem como inspirar a força criativa local e dar a conhecer as tendências criativas de Macau. As propostas de curadoria seleccionadas serão convertidas em exposições que estarão patentes ao público durante os meses de Agosto e Novembro deste ano.

O IC colaborou ainda com a Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) para organizar a “Exposição de Arte de Instituições de Ensino Superior”, no Museu de Arte da Universidade de Macau, com vista a estimular o intercâmbio artístico a nível universitário. Oito instituições de ensino superior do Interior da China e de Macau foram convidadas a participar nesta exposição, incluindo a Academia Central de Belas-Artes, a Academia de Artes da China, o Instituto de Belas-Artes de Sichuan, a Academia de Belas-Artes de Guangzhou, a Universidade de Macau, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, a Universidade Politécnica de Macau e a Universidade de São José. Ademais, a fim de promover o desenvolvimento do sector artístico local e da arte comunitária, será promovida a secção “Exposição Colateral”, convidando-se a participação de galerias e instituições comerciais locais de grandes dimensões, no sentido de absorver as actividades artísticas comunitárias existentes, e aumentando a atenção do público para o mercado de arte local. Durante a Arte Macau, , serão igualmente realizadas várias actividades de intercâmbio artístico, permitindo ao público conhecer de forma mais profunda e completa o fascínio da Arte Macau.

Para mais informações, é favor consultar a página electrónica do evento (www.artmacao.mo), a conta oficial do evento (artmacao) no Instagram, a página “IC Art” no Facebook, ou a conta “IC_Art_Macao” no WeChat.

A conferência de imprensa do evento realizou-se hoje (dia 5 de Julho) na Sala de Conferências do Centro Cultural de Macau, tendo contado com a presença da Presidente do Instituto Cultural, Leong Wai Man; da Directora da Direcção dos Serviços de Turismo, Maria Helena de Senna Fernandes; do Presidente da Sands China Ltd., Wilfred Wong; do Director da Melco Resorts & Entertainment Limited, Clarence Chung Yuk Man; do Vice-Presidente do Galaxy Entertainment Group, Chan Ching Ha; da Presidente de Marketing da Wynn Macau, Limitada, Zoe Zou; da Vice-Presidente Sénior da Arte e Cultura do MGM, Cristina Kuok; do Vice-Presidente Sénior de Marketing da SJM RESORTS, S.A., Joseph Liu; do Sub-Director da Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude, Wong Ka Ki; dos Vice-Presidentes do Instituto Cultural, Cheong Lai San e Cheang Kai Meng; da Directora do Museu de Arte de Macau, Un Sio San; bem como de vários artistas participantes locais, incluindo Konstantin Bessmertny, Ung Vai Meng, Leong Lampo, Chan Hin Io, Bunny Lai e Fok Hoi Seng, entre outros.

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