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Cuidado com as burlas que simulam chamadas telefónicas dos serviços públicos e não introduzir os dados bancários em website suspeito


Recentemente, a PJ recebeu várias denúncias de cidadão dizendo que tinham recebido chamadas telefónicas de pessoas que simulavam ser pessoal dos serviços ou entidades públicas da China continental e de Macau. Alguns desses denunciantes já tinham tomado conhecimento das informações de alerta contra as burlas transmitidas pela PJ, pelo que conseguiram descobrir estar perante uma tentativa de fraude. Contudo, uma pequena parte das pessoas acreditaram nos burlões e tiveram algum prejuízo.

Os burlões alegaram ser pessoal de vários serviços e autoridades como da autoridade policial, centro de cibersegurança, centro contra crime cibernético ou centro de segurança de WeChat da China continental ou serviços de telecomunicações, Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações, Divisão da Cibersegurança ou o Centro contra fraude da PJ de Macau. No início da conversa, o criminoso identificou correctamente a pessoa com quem estava a falar, através do nome e o número do bilhete de identidade da vítima e, no seguimento, disse-lhe que ela tinha divulgado imensas informações supostamente falsas na China continental. Depois forneceu-lhe um website para a vítima introduzir os seus dados pessoais e bancários e pediu-lhe para colaborar na investigação, nomeadamente que comparecesse numa “investigação por vídeo-chamada e que instalasse um aplicativo de “interacção em várias telas” no telemóvel. Estes pedidos e indicações são, na realidade, um dos meios utilizados para os burlões conseguirem obter os dados pessoais e bancários das potenciais vítimas, e roubar-lhes o código de verificação para as transacções de modo a terem controlo imediato sobre a conta da vítima e poderem transferir o seu dinheiro para uma outra conta.

A PJ apela firmemente ao público para estar atento; se receber uma chamada telefónica de origem desconhecida, deve desconfiar da identidade que os desconhecidos declaram e do que dizem, nomeadamente de alegado do pessoal de serviços ou entidades públicas, deve evitar clicar em link de fonte desconhecida fornecido pela outra parte, recusar e desligar imediatamente o pedido de fornecer ou introduzir dados pessoais e bancários. Se estiver perante uma situação de burla ou perante qualquer tipo de crime, mesmo sem prejuízo, deve reportar ou pedir ajuda à PJ através da linha aberta para a prevenção de burlas, nº 8800 7777 ou da linha aberta 993.

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