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A situação epidémica da febre de dengue nas regiões vizinhas é grave e o risco de propagação da febre de dengue em Macau é elevado – os Serviços de Saúde apelam ao público para prestar atenção à prevenção


Nos últimos tempos, tem ocorrido com maior frequência de chuva em Macau, o que faz com que os recipientes ao ar livre fiquem facilmente com água estagnada, além disso, o tempo está muito quente, o que favorece à proliferação dos mosquitos Aedes Albopictus, o que mostra que Macau se encontra na época de alto risco, de propagação da febre de dengue. Além disso, prevê-se que, durante as férias de verão, prevê-se que os residentes de Macau viajem para o exterior, com uma grande movimentação de pessoas entre Macau e outras regiões.

De acordo com os dados divulgados, até ao dia 3 do corrente ano, foi registado um total de 211 casos da febre de dengue na região de Taiwan, dos quais pelo menos 168 casos locais, principalmente detectados em Tainan e Kaohsiung. A situação epidemiológica da febre de dengue, tem vindo a agravar-se em vários países do Sudeste Asiático, registando-se, desde o corrente ano até ao presente, um aumento significativo do número de casos de febre de dengue; este ano, com 2.857 casos em Singapura, 24.030 casos na Tailândia, 36.997 casos na Malásia e 29.673 casos no Vietname. Sendo que, o número de casos na Tailândia, Malásia e Vietname mais que duplicou, comparativamente com o período homólogo do ano passado, o que reflecte que a situação epidémica da febre de dengue, tem atingido níveis graves nestas regiões ou países.

Por isso, os Serviços de Saúde estão atentos ao surto da febre de dengue em Macau e nas várias regiões, tendo alertado os médicos para testarem e aplicarem as diversas medidas de resposta ao diagnóstico e tratamento dos doentes suspeitos. É de salientar que, o controlo e prevenção de mosquitos requer um método de gestão integrada, entre as quais, a remoção das fontes de proliferação, sendo que esta é a medida mais eficaz. Assim, os Serviços de Saúde continuam a reforçar a limpeza dos locais considerados de alto risco na comunidade (como terrenos desaproveitados, etc.). A partir de Fevereiro deste ano, os Serviços de Saúde aumentaram para duas vezes por mês a frequência da aplicação de insecticidas para larvas de mosquito em cerca de 34.800 valetas e canais de escoamento de águas nas ruas. Nos primeiros cinco meses foram realizadas 3.550 inspecções de fontes de proliferação, e a partir de Maio, os Serviços de Saúde têm reforçado o controlo químico de mosquitos em 231 pontos negros de salubridade, cuja frequência mensal aumenta de uma para duas vezes.

Os Serviços de Saúde pretendem alertar mais uma vez a população, os trabalhadores não residentes e os turistas para a adopção de medidas de prevenção:

  1. Deve prestar a devida atenção à higiene ambiental e à eliminação de água estagnada nos locais de trabalho e nas áreas periféricas ao domicílio, eliminando, assim, a proliferação de mosquitos e de larvas.
  2. Quando viaje para lugares com surtos de febre de dengue, deve vestir roupa de mangas compridas e calças compridas de cor clara, fique em sítios com ar condicionado ou que possuam instalações antimosquitos. Ao ar livre deve ser aplicado repelente antimosquitos nas partes expostas do corpo, evitando serem picados.
  3. Em caso de sintomas de febre, erupção cutânea e outros sintomas suspeitos de febre de dengue, deve-se recorrer atempadamente à assistência médica, informando o médico do historial de viagem ou dos locais onde estiveram.
  4. Todos os médicos devem estar atentos aos doentes que apresentem sintomas suspeitos de febre de dengue e devem proceder atempadamente à respectiva declaração e teste. O Laboratório de Saúde Pública dos Serviços de Saúde proporciona, de forma gratuita, o teste da febre de dengue a todas as instituições médicas.
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