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Resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao segundo trimestre de 2023


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados do Inquérito às Necessidades de Mão-de-Obra e às Remunerações referentes ao segundo trimestre de 2023. O âmbito estatístico do inquérito deste trimestre engloba os ramos de actividade económica: do “comércio por grosso e a retalho”; dos “transportes, armazenagem e comunicações”; das “actividades de segurança” e das “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos”. Excluíram-se do objecto estatístico deste inquérito os trabalhadores por conta própria.

No fim do segundo trimestre de 2023 encontravam-se ao serviço 63.934 trabalhadores no “comércio por grosso e a retalho”, mais 3,2%, face ao fim do trimestre homólogo de 2022, realçando-se que 40.404 trabalhavam no “comércio a retalho”, mais 1,6%. Em Junho de 2023 a remuneração média (excluindo as remunerações irregulares) dos trabalhadores a tempo completo do “comércio por grosso e a retalho” cifrou-se em 14.810 Patacas, ascendendo 5,9%, em termos anuais, devido sobretudo à base de comparação ter sido relativamente baixa, causada pelo maior número de licenças sem vencimento que existiu durante o ano pandémico anterior.

Nos “transportes, armazenagem e comunicações” existiam 14.391 trabalhadores ao serviço, registando-se um acréscimo de 3,4%, em termos anuais. Em Junho de 2023 a remuneração média dos trabalhadores a tempo completo fixou-se em 21.250 Patacas, mais 5,2%, em termos anuais.

As “actividades de segurança” tinham 12.794 trabalhadores ao serviço, menos 2,3%, em termos anuais. A remuneração média dos trabalhadores a tempo completo em Junho de 2023 foi de 12.410 Patacas, menos 2,7%, em termos anuais.

Nas “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” havia 945 trabalhadores ao serviço, menos 2,3%, em termos anuais. Os trabalhadores a tempo completo tiveram uma remuneração média de 19.170 Patacas em Junho de 2023, equivalendo a uma queda de 2,3%, em termos anuais.

As vagas no “comércio a retalho” (2.538), nas “actividades de segurança” (1.251) e nos “transportes, armazenagem e comunicações” (785) cresceram 1.157, 67 e 301, respectivamente, em termos anuais.

Em relação aos requisitos de recrutamento, apenas o nível académico inferior ou equivalente ao ensino secundário geral era exigido em 98,3% das vagas das "actividades de segurança". O ensino superior era requerido em 36,7% das vagas do "comércio por grosso" e 20,0% das vagas dos "transportes, armazenagem e comunicações". Quanto aos conhecimentos linguísticos, o domínio do mandarim e o do inglês eram exigidos em 69,5% e 38,5% das vagas do “comércio a retalho”, respectivamente. Os domínios destes idiomas eram exigidos em 95,2% e 33,3% dos postos vagos das “actividades de segurança”, respectivamente.

No ramo do “comércio a retalho” a taxa de recrutamento de trabalhadores (6,0%) e a taxa de vagas (7,2%) subiram 1,8 e 3,1 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais. No ramo dos “transportes, armazenagem e comunicações” a taxa de recrutamento de trabalhadores (6,3%) e a taxa de vagas (5,8%) também subiram 2,4 e 2,0 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais. Estas taxas indicam que o número de vagas a serem preenchidas nestes ramos de actividade económica era elevado.