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A Polícia Judiciária esclarece as declarações falsas que circularam na rede


Este comunicado serve de resposta ao facto que um residente de Hong Kong publicou nas redes sociais um post que tem a ver com a PJ e que tem um conteúdo totalmente desviado da verdade, o referido post foi divulgado e reproduzido pelos meios de comunicação social, bem como tem circulado na rede. Pelo facto destas declarações infundadas terem afectado gravemente a boa reputação e imagem da PJ, importa especialmente esclarecer o seguinte:

No dia 3 de Setembro, o Corpo de Polícia de Segurança Pública transferiu para a PJ um residente de Hong Kong. De acordo com o que foi apurado, o indivíduo em causa cantava publicamente uma canção com características que punham em risco a segurança nacional, por estas razões a PJ efectuou um interrogatório ao indivíduo conforme as competências concedidas pela lei. Após a conclusão do interrogatório, o homem foi transferido novamente para o CPSP para seguimento.

Relativamente às queixas apresentadas por ele no post sobre o comportamento e palavras rudes dos agentes da PJ, onde alegava que não lhe foi permitido contactar um advogado, nada disso corresponde à verdade. De facto, os agentes da PJ não só não actuaram nem fizeram comentários da forma como indicado nas declarações, mas também disseram-lhe claramente que podia contactar um advogado, foi ele que desistiu desta possibilidade. O trabalho de investigação efectuado pela PJ foi completamente legal, racional e em conformidade com os procedimentos, e os seus direitos legítimos, durante o processo, foram totalmente respeitados.

O referido indivíduo fabricou factos e usou as redes sociais e os média online para caluniar a PJ. A PJ condena de forma veemente o acto e, como há indícios de que o seu comportamento possa ter violado o artigo 181.º do Código Penal, foi instaurado imediatamente um processo para investigar uma possível responsabilidade criminal.