O IPC Geral de Agosto de 2023 (104,80) cresceu 0,99%, face a Agosto de 2022. O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela ascensão dos preços: das refeições adquiridas fora de casa; das excursões; dos quartos de hotéis e do vestuário, assim como pelo aumento das propinas escolares. Todavia, a diminuição das rendas de casa e a queda dos preços dos bilhetes de avião compensaram parte do crescimento do índice de preços. De entre os índices de preços das secções de bens e serviços, os das secções da educação, da recreação e cultura, do vestuário e calçado, bem como dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas aumentaram 9,98%, 7,75%, 4,66% e 2,50%, respectivamente, em termos anuais. Porém, o índice de preços da secção dos transportes e o da habitação e combustíveis diminuíram 2,42% e 1,66%, respectivamente. O IPC-A (104,25) e o IPC-B (105,51) cresceram 0,76% e 1,29%, respectivamente, em termos anuais, informam os Serviços de Estatística e Censos.
No mês em análise o IPC Geral subiu 0,04%, face a Julho de 2023. O índice de preços da secção dos transportes ascendeu 1,45%, em termos mensais, em virtude do crescimento dos preços dos bilhetes de avião e da gasolina. Os índices de preços das secções da recreação e cultura, assim como da saúde também aumentaram 0,58% e 0,28%, respectivamente, em termos mensais. Por seu turno, os índices de preços das secções das bebidas alcoólicas e tabaco e do vestuário e calçado baixaram 0,49% e 0,36%, respectivamente, em termos mensais. O índice de preços da secção da habitação e combustíveis baixou 0,26%, em termos mensais, em virtude da queda dos preços do gás de petróleo liquefeito. O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas diminuiu 0,08%, em termos mensais, devido à queda dos preços da fruta e dos produtos do mar. O IPC-A e o IPC-B cresceram 0,01% e 0,08%, respectivamente, em termos mensais.
O IPC Geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, ascendeu 0,86%. Salienta-se que os índices de preços das secções da educação (+10,02%) e dos equipamentos e serviços domésticos (+6,63%) tiveram os crescimentos mais significativos. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, subiram 0,59% e 1,22%, respectivamente, face ao período anterior.
Nos oito primeiros meses do corrente ano, o IPC Geral médio cresceu 0,84%, em relação ao mesmo período do ano transacto. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, ascenderam 0,60% e 1,15%, respectivamente, face ao idêntico período do ano precedente.
A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos compila três séries do IPC, que permitem conhecer a influência da variação de preços de bens/serviços, nos agregados familiares que pertencem a diferentes escalões de despesas. O IPC-A abrange cerca de 50% dos agregados familiares que têm uma despesa média mensal compreendida entre 12.000 Patacas e 35.999 Patacas, o IPC-B abrange cerca de 30% dos agregados familiares que têm uma despesa média mensal compreendida entre 36.000 Patacas e 62.999 Patacas e o IPC Geral abrange todos os agregados familiares acima referidos.