Acto público de abertura de propostas do concurso público para a «Empreitada de Concepção e Construção de Habitação Pública no Lote B5 da Nova Zona de Aterro A»
Realizou-se hoje, no dia 10 de Outubro, na Direcção dos Serviços de Obras Públicas, o acto público de abertura das propostas do concurso público para a «Empreitada de Concepção e Construção de Habitação Pública no Lote B5 da Nova Zona de Aterro A», no qual foram recebidas um total de 12 propostas. Pretende-se que os trabalhos da empreitada tenham início no primeiro trimestre do próximo ano.
Decorrido o processo de abertura das propostas, todas as propostas foram admitidas. Os preços propostos variaram entre mais de 1 290 milhões de patacas e mais de 1 320 milhões de patacas e os prazos propostos variaram entre 1 035 e 1 036 dias de trabalho.
O empreendimento ficará localizado no lote B5 da Zona A dos Novos Aterros Urbanos, com uma área de implantação de 9 682m2, o qual incluirá, sobretudo, a construção de cerca 1 003 fracções habitacionais, de auto-silo público, de instalações comerciais, de centro modal de transporte público e de instalações sociais. O concurso do presente empreendimento adopta a modalidade da empreitada de concepção e construção e, no que diz respeito ao número total das fracções, a proporção da tipologia das fracções e o número de lugares de estacionamento para os veículos, apenas poderão ser confirmados aquando da conclusão da elaboração do projecto.
O prazo máximo de concepção e construção do empreendimento fixado no concurso é de 1 150 dias de trabalho com 4 metas obrigatórias, cujos prazos máximos fixados no concurso são: de 90 dias de trabalho para aprovação do projecto das fundações por estacas, 480 dias de trabalho para aprovação do projecto de execução, 510 dias de trabalho para a conclusão das estruturas da cave até à laje da estrutura do rés-do-chão e 300 dias de trabalho para a conclusão das estruturas superiores a laje do rés-do-chão até à laje de cobertura.
Na construção do empreendimento serão utilizados elementos pré-fabricados e cofragens metálicas, devendo o empreiteiro adquirir betão junto à fábrica de betão estabelecida na Zona A, de modo a aliviar a pressão de trânsito causada pela circulação dos veículos de obras de e para Zona A dos Novos Aterros Urbanos.