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Índice de preços no consumidor (IPC) referente a Outubro de 2023


O IPC Geral de Outubro de 2023 (105,02) cresceu 1,10%, face a Outubro de 2022. O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela ascensão dos preços: das refeições adquiridas fora de casa; do vestuário e da gasolina, assim como pelo aumento das propinas escolares. Todavia, a queda dos preços dos bilhetes de avião e a diminuição das rendas de casa compensaram parte do crescimento do índice de preços. De entre os índices de preços das secções de bens e serviços, os das secções do vestuário e calçado, da educação, bem como dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas subiram 5,36%, 5,06% e 2,79%, respectivamente, em termos anuais. Porém, os índices de preços das secções dos transportes, das comunicações e da habitação e combustíveis diminuíram 2,70%, 1,62% e 1,04%, respectivamente. O IPC-A (104,46) e o IPC-B (105,77) cresceram 0,94% e 1,30%, respectivamente, em termos anuais, informam os Serviços de Estatística e Censos.

No mês em análise o IPC Geral subiu 0,16%, face a Setembro de 2023. Os índices de preços das secções da recreação e cultura e do vestuário e calçado aumentaram 1,37% e 1,30%, respectivamente, em termos mensais. Os índices de preços das secções dos transportes, assim como dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas também aumentaram 0,39% e 0,18%, respectivamente, em termos mensais, devido ao acréscimo dos preços da gasolina, dos bilhetes de avião, da fruta e das refeições adquiridas fora de casa. Por seu turno, o índice de preços da secção da habitação e combustíveis baixou 0,07%, graças à redução dos preços da electricidade. O IPC-A e o IPC-B cresceram 0,15% e 0,17%, respectivamente, em termos mensais.

O IPC Geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, ascendeu 0,85%. Salienta-se que os índices de preços das secções da educação (+9,12%) e dos equipamentos e serviços domésticos (+4,37%) tiveram os crescimentos mais significativos. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, subiram 0,61% e 1,16%, respectivamente, face ao período anterior.

Nos dez primeiros meses do corrente ano, o IPC Geral médio cresceu 0,87%, em relação ao mesmo período do ano transacto. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, ascenderam 0,65% e 1,16%, respectivamente, face ao idêntico período do ano precedente.

A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos compila três séries do IPC, que permitem conhecer a influência da variação de preços de bens/serviços, nos agregados familiares que pertencem a diferentes escalões de despesas. O IPC-A abrange cerca de 50% dos agregados familiares que têm uma despesa média mensal compreendida entre 12.000 Patacas e 35.999 Patacas, o IPC-B abrange cerca de 30% dos agregados familiares que têm uma despesa média mensal compreendida entre 36.000 Patacas e 62.999 Patacas. O IPC Geral abrange todos os agregados familiares acima referidos e as despesas destes agregados que têm pesos maiores são as da secção da habitação e combustíveis, as da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas e as da secção dos transportes, com 33,75; 27,94 e 7,84, respectivamente.



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